O técnico Chiquinho Viana encerrou sua passagem pelo Grêmio Atlético Sampaio (GAS) após o fim da campanha do clube no Campeonato Brasileiro da Série D. Ele se despediu no último domingo (27), após o empate por 1 a 1 com o Águia de Marabá, no estádio Canarinho.
Na sua primeira experiência no comando do Leão Dourado, Chiquinho dirigiu o time em 10 das 14 partidas disputadas. Foram quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas. O técnico estreou contra o Humaitá-AC na quinta rodada da competição.
Apesar da eliminação, Chiquinho avaliou positivamente a campanha. “Eu quebrei uma barreira minha, pois eu era muito cobrado porque diziam que eu era só treinador no São Raimundo e eu saí e assumi esse desafio. Trouxemos alguns jogadores da cidade e a gente conseguiu fazer uma campanha muito boa, tenho orgulho disso e cada vez estou evoluindo”, afirmou.
Segundo o treinador, o início no GAS foi desafiador. Ele encontrou muitos jogadores abaixo fisicamente e teve que reorganizar o elenco após a saída de atletas com o decorrer da competição.
“Na verdade a gente chegou e pegou uma terra sem lei, estava muito devastada, a gente teve que reabilitar psicologicamente todos os jogadores, dar oportunidade para alguns que não vinham atuando. A gente teve dificuldade na parte física, alinhamos isso no final da competição”, completou.
Mesmo com a eliminação, Chiquinho destacou que a equipe lutou até o fim por uma vaga na próxima fase. Para ele, dois resultados negativos dentro de casa fizeram a diferença.
“Eu acredito que o jogo contra a Tuna Luso-PA e contra o Independência-AC aqui, nos causou um desconforto, pois acredito que nos poderíamos estar classificados”, disse.
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Agora, Chiquinho já foca no futuro. Ele planeja renovar a Licença C da CBF, dar início ao processo para obter a Licença Pro e já pensa na montagem do elenco para seu retorno ao São Raimundo na temporada de 2026.
“Já estamos buscando contratações, a gente está alinhando. Eu preciso fazer a minha licença pro e também renovar a C. Eu tenho que estudar. Nós de casa, a gente é cobrado de uma forma diferente, precisamos nos dedicar mais, pois senão vai chegar uma hora que o mercado vai estar só jogador e treinador de fora. Este ano, só havia eu e o Manu de treinador local, vai chegar um dia que vai estar todo mundo de fora, temos que estar preparado para fazer o melhor sempre”, concluiu.