
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, nesta segunda-feira (12), Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira. O treinador italiano de 65 anos chega para a vaga de Dorival Júnior, demitido em março, com a missão de espantar a crise e dar confiança ao combinado nacional de olho na Copa do Mundo de 2026.
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro” afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
Ancelotti era o sonho de Ednaldo para o cargo de técnico da seleção. As investidas pelo treinador italiano começaram ainda em 2023.
Em julho daquele ano, a CBF anunciou Fernando Diniz, então técnico do Fluminense, como treinador interino do Brasil até a chegada do italiano.
Contudo, a contratação não se confirmou e a entidade foi atrás de Dorival, que ficou 14 meses no cargo e saiu após goleada por 4 a 1 diante da Argentina.
As conversas por Ancelotti, então, recomeçaram em abril e demandaram intensa negociação por parte da CBF.
A entidade chegou a receber duas negativas do treinador e viu o Real Madrid dificultar o negócio. Mas com a temporada europeia chegando ao fim, as tratativas evoluíram para um final feliz. A tendência é que o espanhol Xabi Alonso assuma a equipe madrilenha.
No período em que a seleção esteve sem treinador, o diretor executivo Rodrigo Caetano e o gerente de futebol Juan têm viajado para assistir partidas in loco e elaborar relatórios para a próxima convocação.
Convocação de Ancelotti
A lista com pré-selecionáveis deve ser enviada até 18 de maio à Fifa, e a convocação tem que sair até o dia 26.
O Brasil encara o Equador, em 5 de junho, na cidade de Guayaquil, e enfrenta o Paraguai, no dia 10, na Neo Química Arena.
A seleção brasileira está na quarta posição da tabela das Eliminatórias, com os mesmos 21 pontos de Uruguai, em terceiro, e Paraguai, em quinto. A Colômbia, com 23, é a segunda colocada.
*Por Estadão Conteúdo