O Campeonato Roraimense de futebol profissional chegou ao fim e o técnico português Paulo Morgado fez história, ao conquistar o primeiro título do Grêmio Atlético Sampaio (Gas), que venceu o São Raimundo, por 3 a 2, na final, em jogo épico com maior público da história do estado Canarinho, com direito a arbitragem FIFA, de Anderson Daronco. Na nostalgia do título, o portuga dedicou a conquista da competição ao elenco e ao presidente Jander, e deixou claro que o Leão Dourado teve a melhor campanha da competição. Nesta quarta-feira (12), o comandante retornou para Manaus, onde reside com a família.
“Dedico este título ao elenco e ao presidente Jander Cavalcante e ao diretor de futebol Neto, essas pessoas que trabalharam e se dedicaram à frente do Sampaio, para que esse time se mantivesse vivo e entrasse no campeonato, com as dificuldades que tivemos”, disse o técnico Paulo Morgado.
Assim como em 2023, o Grêmio Atlético Sampaio garantiu vaga na Copa do Brasil, em 2024. O Leão Dourado começou a ser tarimbado como a “pedra no sapato” dos times de altos investimentos, Real em 2023, e Monte Roraima em 2024. Não bastava, o time leonino desta vez foi mais longe conquistou o Campeonato Roraimense, e quebrou hegemonia do octacampeão São Raimundo, a maior do Brasil na atualidade. O português classifica a conquista como ‘justiça do futebol’.
“É um título justo, fomos o time com mais vitórias e menos derrotas, nunca perdemos um jogo por mais de um gol, e conseguimos algumas goleadas e inclusive uma em cima do São Raimundo, por 5 a 1, uma das melhores defesas, mesmo não tendo as mesmas condições de alguns rivais, não é fácil trazer jogadores para um clube sem calendário, em Roraima”, disse o técnico Paulo Morgado.
Conterrâneos
O técnico português Paulo Morgado se junta a Abel Ferreira do Palmeiras, ambos conquistaram Estaduais, em 2024. Roraimense e Paulistão foram faturados por portugas. A dupla conterrânea, o corintiano Antônio Oliveira não foi ao mata-mata e o técnico do Red Bull, Pedro Caixinha caiu nas semifinais para o Santos.
Por João Paulo Oliveira