Candidato a prefeito de Mucajaí tem carro apedrejado

O candidato disse que era por volta das 21h30 e que trafegava em direção a cada dele quando teve o carro apedrejado por Édio Junior e Elton Vieira Lopes

O candidato a prefeito do município de Mucajaí, José Cabral Sobrinho, o “Cocada”, (Republicanos), registrou Boletim de Ocorrência (BO) por agressão contra Édio Vieira Lopes Junior, filho da atual prefeita, Eronildes Aparecida, a “Nega”, (PL), candidata a reeleição.

Segundo relata o candidato, Édio Junior em companhia Elton Vieira Lopes, nesta sexta-feira, 13, por volta das 21h30, arremessou pedra no veículo dele, cujo impacto resultou na quebra do vidro lateral do carro. O fato resultou em um tumulto no local.

No boletim, a vítima afirma que além dos danos materiais, a agressão o abalou moral e emocionalmente. José Sobrinho é candidato pela coligação é “Unidos por uma Mucajaí Melhor”, apoiado pelos partidos PROS, PSDB e Republicanos. A atual prefeita, Dona Nega, é da coligação Mucajaí Não Pode Parar, que reúne os partidos  Solidariedade, Cidadania, MDB e PL.

OUTRO LADO – A reportagem entrou em contato com assessoria do deputado federal Édio Lopes (PL), marido da atual prefeita, que enviou as seguintes informações. Confira a nota na íntegra:

 O que aconteceu foi o seguinte: ontem (13 de novembro de 2020), o vereador e candidato opositor da prefeita Nega, de Mucajaí, estavam supostamente fazendo compra de votos no bairro Sagrada Família, com auxílio de escolta policial, quando apoiadores da prefeita perceberam o que acontecia e denunciaram o fato.

Houve ali um debate que acabou virando uma confusão, quando inclusive, um policial militar fez disparos em via pública, tomou o telefone de uma moça que filmava toda a ação e quebrou o aparelho, fazendo inclusive ameaças.

Os outros envolvidos também já registraram os devidos boletins de ocorrências contando a sua versão dos fatos e vão aguardar a apuração. A verdade é diferente do que eles registraram e tem inclusive vídeos, que já estão de posse da polícia, para provar como de fato se deu a confusão.

Lamentamos que o governante do Estado esteja permitindo, ou por permissão ou por omissão, que forte aparato policial se preste a fazer escolta de candidato para prática de crimes eleitorais.