FOLHA FM

Reitor da UFRR fala sobre presidência da Andifes e Hospital Universitário

Geraldo Ticianelli falou também sobre o Hospital Universitário no programa Agenda da Semana

Reitor da UFRR fala sobre presidência da Andifes e Hospital Universitário

O reitor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Dr. Geraldo Ticianelli, falou sobre os desafios e prioridades de sua nova gestão como presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), em entrevista ao Agenda da Semana, da Rádio Folha FM, nesse domingo (3).

“É uma honra representar não só a UFRR, mas todas as universidades federais nesta importante missão”, declarou o professor Geraldo Ticianelli ao assumir a presidência da ANDIFES. O reitor destacou que a associação será sua prioridade: “A ANDIFES é a voz das 69 universidades federais junto ao governo federal e ao Congresso Nacional”.

Desafios Financeiros e Soluções Propostas

Sobre os desafios financeiros, Ticianelli foi enfático: “O atual modelo de financiamento está falido. Como explicar que precisamos reformar laboratórios ou hospitais se o orçamento só considera número de alunos?”. Ele revelou que o MEC trabalha em uma solução: “Estamos elaborando um projeto para vincular nosso orçamento a um percentual fixo do PIB, como já fazem USP e Unicamp”.

Melhorias no Hospital Universitário de Roraima

Quanto ao Hospital Universitário de Roraima, o reitor comemorou: “Em poucos meses, transformaremos 110 leitos em 232, com seis salas cirúrgicas e UTI completa”. Ele detalhou: “Já recebemos novos equipamentos de imagem e montamos um estoque estratégico de medicamentos. Nossa ala indígena, com 35 leitos, é modelo no atendimento à população tradicional”.

Defesa das Universidades Públicas e Autonomia

Sobre críticas às universidades públicas, Ticianelli rebateu: “Quando alguém fala mal do ensino público, pergunto: onde se formaram seus médicos? Quem desenvolve as vacinas? Nossas universidades são o maior patrimônio nacional”. Ele completou: “Autonomia não significa fazer o que queremos, mas garantir liberdade para ensinar, pesquisar e inovar”.

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