INCLUSÃO DIGITAL

Cursos de informática voltados para povos indígenas é lançado em Roraima

A certificação é emitida ao final de cada curso, que possui carga horária de 60 horas; Confira os cursos ofertados

A proposta é formar jovens e adultos indígenas das Escolas Estaduais Indígenas (Foto: Ascom/IERR)
A proposta é formar jovens e adultos indígenas das Escolas Estaduais Indígenas (Foto: Ascom/IERR)

Com metodologia diferenciada e respeitando as especificidades culturais e territoriais de cada povo, oito cursos de informática voltado para povos indígenas foi lançado em Roraima pelo Instituto de Educação de Roraima (IERR).

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Os cursos utilizam o modelo de ensino híbrido, mediado por tecnologia, estudo dirigido e encontros presenciais, para garantir formação de qualidade com práticas dinâmicas e conteúdos acessíveis.

A proposta é formar jovens e adultos indígenas das Escolas Estaduais Indígenas, promovendo inclusão digital com sustentabilidade social, conforme explicou a consultora técnica pedagógica do Ierr, Rosângela Viana.

“O projeto responde às demandas das comunidades indígenas, propondo metodologias para o desenvolvimento de habilidades digitais para jovens e adultos no âmbito das escolas estaduais indígenas, com foco no exercício pleno da cidadania, por meio da inclusão digital com sustentabilidade social, respeitadas as especificidades étnicas, comunitárias e espaços territoriais de cada grupo étnico”, destacou.

A certificação é emitida ao final de cada curso, que possui carga horária de 60 horas. As formações ofertadas são:

– Informática Básica

– Informática Intermediária

– Informática Avançada

– Montagem e Configuração de Computadores

– Produção Audiovisual Mobile

– Programação em PHP Básico

– Programação em PHP Intermediária

– Programação em PHP Avançada

As primeiras comunidades beneficiadas foram a comunidade Alto Arraia, no município de Bonfim, e Raimundão, em Alto Alegre. Antes de iniciar cursos, o Ierr realizou uma escuta qualificada com os moradores das localidades, a fim de alinhar os conteúdos e adaptar toda a logística às realidades locais.

“Cada curso tem 60h [de duração], e no final de cada um deles tem uma certificação, e isso vai contribuir para a validação de habilidades, aumentando a empregabilidade e desenvolvimento profissional das pessoas que moram nas comunidades”, frisou.

A equipe técnica pedagógica do programa acompanha os formadores durante todo o processo, realizando diagnósticos, planejamentos e avaliações, além de intervenções pedagógicas sempre que necessário.

A ação está alinhada com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), em especial o Objetivo 4, que trata da educação inclusiva e equitativa.

“Somos signatários do movimento Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e nisso merecem destaque o próprio projeto, que está diretamente ligado à ODS 10, que foca na redução das desigualdades, possibilitando o empoderamento, promoção de inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica e outros.”, finalizou a consultora.

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