SERASA EXPERIAN

Roraima teve o melhor desempenho na demanda por crédito das empresas em agosto na região Norte

O Programa Acredita é uma iniciativa significativa do governo federal para fortalecer a economia brasileira, oferecendo suporte direcionado a pequenos negócios e promovendo o empreendedorismo e a sustentabilidade (Foto: Arquivo FolhaBV)
O Programa Acredita é uma iniciativa significativa do governo federal para fortalecer a economia brasileira, oferecendo suporte direcionado a pequenos negócios e promovendo o empreendedorismo e a sustentabilidade (Foto: Arquivo FolhaBV)

O estado de Roraima teve o melhor desempenho na busca das empresas por recursos financeiros em agosto em toda a região Norte. É o que aponta o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian.

De acordo com o levantamento, o estado teve um percentual de 13,6%, considerado o maior percentual sobre todas as Unidades Federativas (UFs) da região. Em seguida, no ranking da Serasa Experian, está o Pará (9,3%) em segundo e o Acre (8,4%) em terceiro. O Amapá é o menor com 3,0%.

No cenário nacional, Roraima ficou em quarto lugar. Atrás dos estados do Rio de Janeiro (27,3%), São Paulo (15,5%) e Maranhão (15,4%). De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, esse número positivo nos estados pode ser efeito da retração da taxa Selic no Brasil.

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“O número positivo pode indicar que a retração da Selic no país possa estar surgindo efeito ao dar mais fôlego para as empresas buscarem crédito no mercado. Ter recursos financeiros para ter dinheiro em caixa e pagar seus fornecedores é crucial para que os negócios existam e operem, por isso as Micro e Pequenas Empresas [MPEs] reagiram de forma mais agressiva no período da análise”, avalia Rabi.

Ainda conforme o indicador, na visão por porte das empresas, as MPEs no Brasil registraram o maior número desde maio de 2022 (10,2%) e ultrapassaram as “Grandes” (9,8%). A visão por setores das empresas mostrou que, em agosto, a variação da demanda por crédito foi mais acentuada pelos negócios de “Serviços” (13,8%), seguidos por aqueles de “Comércio” (6,9%), “Indústria” (4,1%) e “Demais” (2,6%), onde posicionam-se as companhias do segmento “Primário”, “Financeiro” e do “Terceiro Setor”. 

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