Coordenador de negócios internacionais da Secretaria Estadual de Agricultura (Seadi), Eduardo Ostreicher esclareceu que o acordo bilateral de transporte de cargas e passageiros, firmado entre Brasil e Guiana, já começou a funcionar.
A declaração ocorre após a Folha BV noticiar que o País vizinho estaria sob pressão de caminhoneiros individuais para restringir a entrada de caminhões brasileiros em seu território, e que o acordo ainda não estaria finalizado.
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Ostreicher esclareceu que o acordo, já vigente, permite cooperativas e empresas de transporte da Guiana a operarem no Brasil normalmente, desde que obtenham uma licença da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) após receberem o aval original guianense.
Eduardo Ostreicher também disse que o Governo de Roraima e a Câmara de Comércio Brasil-Guiana, da qual ele é vice-presidente, está à disposição para ajudar os empresários nesse processo.
Transportadores brasileiros
Em março, o Ministério das Relações Exteriores guianense esclareceu que, para operação no País vizinho, os transportadores brasileiros devem solicitar uma licença complementar no Ministério do Interior em até 120 dias após obterem a licença originária pela ANTT.
Ostreicher disse que já existem até sete empresas brasileiras com aval da ANTT, e que ao menos três já solicitaram a licença complementar guianense.