
Com a proximidade do Natal, cresce o número de pessoas que optam por comprar presentes, roupas, eletrônicos e decoração pela internet. A comodidade é grande, mas o risco também aumenta. Em 2025, órgãos de defesa do consumidor alertam para o volume elevadíssimo de transações on-line no fim de ano e com ele, o potencial crescimento de fraudes, atrasos de entrega, sites falsos e “ofertas” que não passam de golpes.
Para evitar dor de cabeça e prejuízos, uma das primeiras recomendações é verificar se o site onde você pretende comprar é confiável. Segundo o órgão de Defesa do Consumidor, é preciso ficar em alerta para sites que pedem depósito em conta-corrente de pessoas físicas, oferecem descontos muito abaixo da média ou aceitam apenas boleto ou PIX. Esses devem ser vistos com desconfiança, pois há grande chance de fraude.
Além disso, outro cuidado importante é conferir se a página possui conexão segura (ícone de cadeado e “https://” no início da URL), além de endereço da empresa, CNPJ, telefone ou canais de atendimento claros.
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Outro ponto essencial: salvar todos os registros da compra como capturas de tela do anúncio, comprovantes de pagamento, códigos de rastreio e troca de mensagens com o vendedor ou loja. Esse material faz diferença caso seja preciso reclamar. Órgãos como Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) reforçam que “a transparência nas transações e a segurança dos dados são direitos do consumidor e ajudam a garantir proteção em casos de problemas”.
Além da segurança, vale prever prazos e logística: em dezembro, com o volume alto de compras e morando em Roraima, há risco real de atrasos, o que pode frustrar quem espera entregar presentes a tempo.
Por isso, especialmente no caso de encomendas para crianças ou familiares distantes, o ideal é comprar antecipadamente e evitar deixar para a última hora. Também vale priorizar vendedores com bom histórico de entrega, verificar prazo e custo de frete, e considerar métodos de pagamento com proteção (cartão de crédito ou plataformas seguras, em vez de transferências diretas).
Saiba o que fazer se algo der errado
Se algo der errado, como não receber o produto ou identificar indícios de golpe, o consumidor deve recorrer aos canais oficiais: registrar reclamação no Procon, guardar toda documentação e, se necessário, registrar boletim de ocorrência.
Em resumo: dezembro e o Natal trazem boas oportunidades de compras com descontos e conveniência, mas exigem atenção redobrada. Conferir a reputação da loja, proteger dados pessoais, exigir nota fiscal, planejar com antecedência e guardar comprovações são passos simples que fazem toda a diferença. Dessa forma, é possível aproveitar as compras on-line com segurança, sem deixar que o espírito natalino vire dor de cabeça.