RELAÇÃO BILATERAL

Câmara Brasil-Guiana propõe mediação para padronizar operação de transportadores entre os países

Comunicado foi enviado ao presidente Irfaan Ali após queixas de transportadores da Guiana por falta de reciprocidade no acordo com o Brasil

Reunião bilateral entre autoridades brasileiras e guianenses em 2024 (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV/Ilustração)
Reunião bilateral entre autoridades brasileiras e guianenses em 2024 (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV/Ilustração)

A Câmara de Comércio Brasil-Guiana se colocou à disposição do governo guianense para intermediar as negociações sobre o transporte internacional de cargas, após queixas de transportadores da Guiana por falta de reciprocidade no acordo com o Brasil. O comunicado foi enviado ao presidente Irfaan Ali e a ministros da Guiana.

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No documento, a Câmara reconhece as divergências operacionais entre empresas dos dois países e confirma que o regime que permite a atuação de transportadoras brasileiras em território guianense é uma medida provisória, até a plena implementação do Acordo de Transporte Internacional de Passageiros e Cargas.

A entidade destacou que o processo de homologação está praticamente concluído, já que empresas brasileiras iniciaram a obtenção de licenças originárias e aguardam apenas a validação das autoridades da Guiana. No entanto, informou que “até a presente data, não foram identificadas, junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), solicitações de homologação por parte de empresas guianenses”.

Com isso, a Câmara se ofereceu para “prestar o suporte técnico e institucional necessário”, ajudando transportadores da Guiana a regularizar suas operações e evitar impactos econômicos bilaterais. O texto ainda enfatiza a importância de manter o diálogo e de “garantir a estabilidade e a previsibilidade das operações” para não prejudicar as economias dos dois países.

O impasse ocorre em meio à avaliação do governo guianense sobre possíveis restrições à entrada de cargas brasileiras, conforme noticiado pela Folha BV. Apesar disso, autoridades dos dois lados afirmam que o acordo de transporte já está em operação e em fase final de adequações administrativas.

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