ECONOMIA

Brasil entra no top 5 mundial em adoção de criptomoedas

País sobe ao 5º lugar em ranking global e mostra força no uso de Bitcoin, Ethereum e stablecoins

Digitalização, regulação e busca por proteção financeira impulsionam avanço do Brasil na criptoeconomia (Foto Divulgação)
Digitalização, regulação e busca por proteção financeira impulsionam avanço do Brasil na criptoeconomia (Foto Divulgação)

O Brasil alcançou a 5ª posição no ranking global de adoção de criptomoedas, segundo o relatório anual da Chainalysis, que analisou 151 países. O estudo avalia não só o volume de transações, mas também como os criptoativos são usados no dia a dia. O país ficou atrás apenas de Índia, Estados Unidos, Paquistão e Vietnã, superando economias como Nigéria, Indonésia, Ucrânia e Reino Unido.

Por que o Brasil subiu no ranking

Especialistas apontam que o avanço é resultado de vários fatores combinados:

  • Digitalização acelerada e maior acesso a smartphones;
  • Expansão das fintechs, que facilitaram o contato com novas tecnologias financeiras;
  • Busca por proteção contra a instabilidade econômica e cambial.

Nesse cenário, milhões de brasileiros passaram a usar Bitcoin, Ethereum e principalmente stablecoins (como USDT e USDC) para preservar valor e acessar o mercado internacional. A adoção vai desde o pequeno investidor, preocupado com inflação, até grandes instituições financeiras que enxergam no país um ambiente regulatório em evolução.

Cripto no cotidiano

Para Cleverson Pereira, Head Educacional da OnilX, a presença das criptomoedas já faz parte da rotina:

“Hoje, não estamos falando apenas de investimento, mas também de consumo, pagamentos internacionais e transferências cotidianas. O Brasil no top 5 global mostra uma demanda real e crescente por soluções financeiras digitais”, explica.

Papel das instituições e da regulação

O relatório também destaca o aumento da participação institucional. Fundos, bancos e gestoras vêm ampliando a oferta de produtos atrelados a criptoativos, o que fortalece e legitima o setor.

Outro ponto relevante é a regulação. As leis aprovadas em 2023 e 2024 definiram regras para prestadores de serviços de ativos virtuais, criando mais segurança para investidores e atraindo empresas internacionais.

“Um ambiente regulado fortalece o mercado, protege o consumidor e atrai capital estrangeiro, além de estimular parcerias entre bancos, fintechs e plataformas globais”, reforça Pereira.

Com essa combinação de fatores, o Brasil se consolida como um dos polos mais promissores da criptoeconomia mundial.

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