O Centro de Valorização da Vida (CVV) abrirá inscrições para profissionais interessados em atuar como voluntários, nos atendimentos as pessoas com pensamentos tendenciosos ao suicídio.
As inscrições podem ser feitas no dia 6 de agosto, quando se inicia as capacitações, que serão realizadas ainda nos dia 20 de agosto e 3 de setembro. Todo esse processo acontecerá das 8h às 12h e das 14h às 18h, no plenário Valério Magalhães, da Assembleia Legislativa de Roraima.
A presidente da mantenedora do CVV Boa Vista, Adriana dos Prazeres, explicou que a seleção dos voluntários ocorrerá após as capacitações e será feita por meio de um questionário e entrevista.
“Quem tiver interesse é preciso ter mais de 18 anos, com aptidão voluntária e que queira ajudar o próximo dando esse apoio emocional na escuta qualificada”, explicou.
Segundo ela, os voluntários trabalharão em regime de plantão de 4h30, uma vez por semana. “Após as capacitações, nos reuniremos para saber a disponibilidade de horário de cada um e se teremos plantões na madrugada”, completou Adriana.
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O CVV disponibilizará vários canais de contato como telefone, via Skype, chat, por carta ou pessoalmente. A previsão de funcionamento é para o início de outubro, na sede do Chame (Centro Humanitário de Apoio à Mulher), localizado na rua Coronel Pinto, 524, Centro, em uma sala reservada e com entrada independente.
Adriana, psicóloga no Chame, relatou que o Centro dará apoio às pessoas em momento de desespero. “Às vezes ela quer falar, mas tem vergonha de contar pra alguém da família o que está passando”, frisou.
Lançamento
No dia 28 de junho deste ano, a ALERR, com apoio do Chame, promoveu o primeiro Seminário de Valorização da Vida. Participaram representantes da Saúde, da Segurança Pública, de servidores da Casa, de assistência social. Houve a presença do coordenador nacional do CVV, João Régis da Silva, onde aproveitou a oportunidade para anunciar a implantação da entidade em Boa Vista.
O CVV está em 18 estados e Distrito Federal (DF) em 73 pólos de atendimentos e mais de dois mil voluntários. Em média, mais de um milhão de pessoas buscam ajuda através do telefone 141. O trabalho é sigiloso, sem questionamentos sobre nome, idade, profissão ou condição social
