Cotidiano

Você na Folha debate Segurança no Carnaval

Sem muitas opções de festas carnavalescas na cidade, muitos boa-vistenses preferem passar o feriado momesco em sítios, fazendas, retiros ou até mesmo fora do Estado. Em feriados prolongados, surge o grande problema da segurança das residências. A Folha foi às ruas e perguntou à população o que é necessário para melhorar o sistema de segurança pública no Estado e trazer tranquilidade aos roraimenses.

Ana Marques, jornalista (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“No carnaval, nós pedimos proteção divina porque se for depender da segurança pública para zelar pelas nossas vidas e bens materiais, já estaríamos condenados! Nas condições atuais, nos falta tudo! Principalmente, atitudes de cobrança do eleitor que escolhe tão mal seus representantes.”

Dayana Barbosa, 27 anos, dona de casa (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“A segurança da minha residência fica muito precária. Falta ronda nas ruas. A criminalidade apresenta números que ultrapassam uma capital tão pequena. Eu não viajo no carnaval exatamente pelo receio de ser assaltada. Já temos tão pouco e ainda corremos o risco de perder para desocupados. Não há paz que dure!”

Thays Mendonça, 21 anos, estudante (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Receio que alguém entre em nossa casa e leve tudo que temos, mas nunca deixei de viajar por medo. Normalmente, contamos com a ajuda de parentes e vizinhos, e de alguns truques que simulem que a casa não está ‘sozinha’. Nos falta segurança. Nos falta um Poder que zele por nossas vidas, mas o brasileiro não é bobo, já aprendemos a não esperar o melhor de nenhum governo.”

Cesar Augusto, 40 anos, empresário (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não costumo viajar durante o carnaval, mas é claro que nos falta segurança. Todas as áreas estão deixando muito a desejar nesse governo, mas é inadmissível que segurança e educação sejam tratados como assuntos de segunda importância.”

Estênio Tellman, 25 anos, churrasqueiro (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Nem precisou chegar o carnaval para que os bandidos pensassem em ações contra a população. Fui roubado em casa, levaram a minha moto e agora estou sem transporte. E aí, quem vai me devolver? Cadê a ronda nos bairros mais distantes? Cadê o governador em parceria com a prefeitura com um olhar mais sensível às nossas necessidades?”

Luis Telles, 29 anos, engenheiro (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Estou há poucos meses em Roraima e já presenciei muitas tentativas de furto. É claro que precisamos tomar algumas medidas que preservem pelo menos a nossa vida, porque bens materiais são importantes, mas não têm valor algum se a gente perder a vida. Não somente durante o carnaval, mas durante o ano todo é preciso que nos ofertem segurança!”