Cotidiano

Você na Folha debate Lei do Divórcio

Folha foi às ruas saber se as pessoas conhecem a Lei 11.441/07, que acelera realização de divórcios e inventários, e qual opinião têm sobre ela

A Lei 11.441/07, que acelerou a realização de divórcios e inventários, completa 12 anos. De 2007 até hoje, os cartórios de notas de todo o Brasil já lavraram aproximadamente dois milhões desses atos. Isso significa menos burocracia para o cidadão e economia para o Estado. A Folha foi às ruas saber se as pessoas conhecem essa lei e qual opinião têm sobre ela.

Cibele Reis, 21 anos, distribuidora de panfletos (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“É uma lei boa, na verdade, ótima para quem deseja se divorciar porque traz mais rapidez. Então, é maravilhoso. Mas eu nunca cheguei a conhecer ninguém que fez o uso desta lei, mas acredito que se tivesse que usar, seria uma lei muito útil, maravilhosa, que facilitaria a minha vida, porque tudo que é rápido é melhor. Ninguém gosta de esperar.”

Ed Ferreira, 37 anos, técnico de celular (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não, eu não conhecia esta lei, mas acredito que é uma lei útil porque economiza tempo. Se as duas pessoas estiverem de acordo sobre a divisão de bens, de quem fica com a guarda das crianças, então essa lei que ajuda a acelerar todo esse processo, com certeza, só ajuda.”

Audirene Nascimento, 43 anos, cabelereira (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Eu não conhecia, na verdade, nunca tinha ouvido falar, mas com certeza é uma lei benéfica. Hoje mesmo, eu vim à Defensoria para resolver um divórcio aqui, mas não consigo porque é preciso chegar cedo para agendar e quem não possui transporte, não consegue chegar cedo. Estou há sete meses tentando, então pra mim não foi benéfica.”

Iranir Ribeiro, 48 anos, desempregada (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não, eu não conhecia esta lei. Não sei exatamente o que falar sobre esta lei porque não conhecia, estou sabendo agora. Mas tudo que é acelerado é bom, tudo que é rápido termina logo. Por exemplo, se eu vou me divorciar e estou em uma briga com o marido, então, se tudo andar mais rápido, é melhor.”

Claudinei de Lima Pereira, 40 anos, eletrotécnico (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não tinha conhecimento desta lei nem nunca tinha visto ninguém precisar dela. Mas acredito que deva ser benéfica porque, a partir do momento que não tem grandes gastos para a população, apesar de o casamento ser um ‘gasto muito caro’, então já ajuda de alguma forma, apesar de que não torcemos pelo divórcio.”

Teuri Piaxi, 32 anos, agricultor (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Não conhecia essa lei. Eu acho que é uma boa lei porque fica muito melhor para quem precisa, acho até que traz menos gastos por tornar o processo mais ágil. Eu já conheci muita gente que acabou se divorciando, mas nunca perguntei como foi o processo porque acho que é uma coisa mais íntima.”

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