Cotidiano

Você na Folha debate Acidentes com Bicicleta

Motoristas têm reclamado de venezuelanos que andam de bicicletas pelas ruas da cidade. O problema é que eles não usam as ciclovias e nem têm noções de trânsito, tornando-se um perigo para todos. A Folha foi às ruas saber das pessoas o que as autoridades de trânsito devem fazer para evitar acidentes?

Oziel da Silva, 38 anos, vendedor (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“É difícil falar o que deve ser feito, pois o fluxo de venezuelanos aqui na capital é muito grande. O que dá para notar é que eles não sabem das regras de trânsito daqui, parece não haver nenhuma preocupação da parte deles, e isso é ruim, pois, assim como eles, os brasileiros correm perigo também. Acho que os imigrantes como estão refugiados aqui no Brasil devem começar a seguir as regras daqui. Creio que as autoridades deveriam proibir o uso de bicicleta por eles, para evitar que acidentes aconteçam”.

Wylas Prado, 30 anos, vendedor (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Acredito que deveria haver uma fiscalização maior nas ruas. Deveria haver algumas viaturas das autoridades de trânsito fazendo rondas nas vias. Realmente essa é uma situação complicada. Eu sou motoqueiro e geralmente sou pego de surpresa pelos imigrantes que andam na contramão, no meio do trânsito. Deve haver uma conscientização, pois o país é diferente do deles, e consequentemente as regras também são”.

Beatriz Rocha, 16 anos, estudante (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Quem já visitou a Venezuela sabe que lá as pessoas são acostumadas a andarem dessa forma no trânsito. Se há algum tipo de regra por lá, não é seguida. Com isso, fica difícil para eles entrarem no nosso ritmo. Acredito que as autoridades deveriam andar mais nas ruas e vê o que de fato está acontecendo. Creio que deveria haver uma conscientização, demonstrando que aqui as regras são diferentes”.

Delma Souza, 28 anos, estudante (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Acredito que a melhor forma de diminuir esse problema, é com conscientização de uma forma geral com os imigrantes, pois pode ser que eles não saibam como funciona o trânsito aqui no Brasil. Geralmente vejo esse tipo de situação quando ando com o meu marido no nosso carro. Somos pegos de surpresa quando menos esperamos. É algo realmente perigoso”.

Manoel Oliveira, 68 anos, pensionista (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Acredito que não há muito o quê fazer, pois notamos que os imigrantes não são acostumados a seguir regras. Creio que mesmo que houvesse orientação e conscientização não seria fácil mudar o cenário que estamos vivendo hoje. É preocupante, pois se trata de algo que gera perigo, tanto para um lado, quanto para o outro”.

Daniela Banberg, 37 anos, funcionária pública (Foto: Nilzete Franco/Folha BV)

“Creio que as autoridades de trânsito deveriam investir em conscientização. Podiam fazer algumas palestras em espanhol, para que eles entendessem as regras de trânsito. Realmente essa é uma situação muito frequente, as pessoas que dirigem sabem que muitas vezes alguns deles entram na contramão, e gera um risco muito grande tanto para a gente quanto para eles. Já levei alguns sustos, principalmente na parte da noite, pois as bicicletas não possuem o olho de gato, então se torna algo bem perigoso”.