Cotidiano

Vigilância Sanitária afirma que vai fiscalizar supermercados alvos de denúncias

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Vídeos envolvendo grandes redes de supermercados foram disseminados nos últimos dias em redes sociais e aplicativos de mensagens. Em um deles, um rato circulava em cima de embalagens de refrigerante em lata. O cliente e denunciante cita o nome do estabelecimento na mídia, mas ainda não há nenhuma confirmação se o local é em Boa Vista. Em outro vídeo, é possível ver embalagens de linguiças abertas contendo pequenas larvas. Por conta da repercussão, a Prefeitura de Boa Vista afirmou que vai averiguar onde as filmagens foram feitas e tomará as devidas providências.

A reportagem da Folha foi até os dois estabelecimentos onde possivelmente foram gravados os vídeos. Quando indagados sobre o ocorrido, os funcionários afirmaram não ter conhecimento das denúncias. Em nenhum dos locais foi constatada a presença de animais, como ratos, produtos vencidos ou deteriorados e armazenamento inadequado de alimentos.

À Folha, a Prefeitura de Boa Vista informou que o órgão já realiza um trabalho periódico com ações de monitoramento dos estabelecimentos licenciados e o licenciamento daqueles que dependem de alvará sanitário para desenvolver as atividades. Mesmo assim, enfatizou que “as diligências para averiguar onde as filmagens foram feitas já estão sendo realizadas”.

Em um balanço geral, a Vigilância Sanitária apreendeu este ano duas toneladas de produtos fora das condições sanitárias na capital. “A Vigilância Sanitária realiza o máximo de fiscalizações até que se obtenha o mínimo necessário de condições de armazenamento e distribuição dos produtos”, prosseguiu a nota.

Dependendo do tipo de irregularidade, o estabelecimento alvo de denúncia pode ser sujeito ao pagamento de multa, que varia entre R$ 2 mil a R$ 50 mil, podendo inclusive ter o local interditado. Para regularizar a situação, o órgão geralmente estabelece um prazo de readequação de normas sanitárias, em um prazo que costuma levar entre 10 a 20 dias, podendo ser prorrogado por mais tempo.

A Vigilância Sanitária pediu ainda o apoio da população. “A sociedade deve acionar os órgãos de fiscalização municipais através da Central 156, em caso de denúncia, com nome e endereço do local. A partir daí, a Vigilância Sanitária tomará as devidas providências”, concluiu. (C.C)

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