Cotidiano

Vegetação invade pista da rodovia 174

Condutores de veículos reclamam da mata que avança no trecho da BR-174 dentro da reserva Waimiri-Atroari

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Caminhoneiros que transportam cargas pela BR-174 para Manaus (AM) reclamam do avanço da mata em parte da rodovia no trecho da Terra Indígena Waimiri-Atroari, que possui uma extensão de 127 km entre Roraima e Amazonas. Segundo eles, a vegetação está dificultando o translado de cargas, como o de materiais perecíveis.
Os motoristas de veículos menores também enfrentam problemas. Eles relatam que os carros ficam com a pintura danificada por não terem como desviar dos galhos, que avançam em vários pontos da rodovia. A situação preocupante, no entanto, não deve ser resolvida tão cedo pelos órgãos que fazem a manutenção do trecho.
Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Pedro Christ, o convênio com a empresa que realiza o serviço de supressão vegetal na BR-174 está às vésperas de ser encerrado. “Não temos impedimentos com serviços de manutenção dentro da reserva, só que aquela retirada da vegetação não está sendo feita no momento porque o convênio com a empresa que presta esse serviço está acabando”, informou.
Ele explicou que após o término do contrato com a empresa que faz a manutenção, o órgão deve contratar, de forma direta, outra empresa para solucionar o problema do avanço da vegetação. O órgão deve encaminhar, ainda neste mês de abril, a abertura da licitação para o serviço de conservação do trecho. “Estamos encaminhando essa licitação para que o serviço de manutenção dentro da reserva, que vai da divisa do Amazonas até o igarapé Arruda, seja feito o mais breve possível”, frisou.
BURAQUEIRA – Além do avanço da vegetação na BR-174, os motoristas reclamam ainda da situação precária da rodovia na parte do trecho que fica entre o Município de Caracaraí e o Rio Alalaú, já na divisa com o Estado do Amazonas. A falta de pavimentação e os buracos tornam o tráfego na região ainda mais complicado.
Apesar disso, o superintendente do Dnit informou que não há previsão para a restauração do trecho e que a responsabilidade não é apenas de Roraima, mas também do Amazonas. “O trecho, que é de competência do órgão, vai de Boa Vista até o Rio Alalaú. Passando disso, a jurisdição é do Amazonas”, frisou. (L.G.C)

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