Cotidiano

Vandalismo pode levar à prisão

Bancos de praças, balanços em parquinhos, luminárias, lixeiras e telefones públicos são alvos constantes de vândalos

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Notícias de vandalismo contra o patrimônio público voltaram a ganhar espaço nas páginas da Folha. As depredações acontecem em vários pontos da capital, principalmente nos finais de semana.

A aposentada Emília Nascimento, residente no bairro Mecejana, detalhou que antes os moradores caminhavam tranquilamente pela praça, mas atualmente o local abriga marginais e, temerosa com alguma ação, a população prefere utilizar outros espaços públicos.

“Falta zelo e reforço na fiscalização para inibir a ação destes vândalos. Vale lembrar que a cada vidro quebrado, ou ainda outras formas de destruição, o dinheiro empregado nos consertos poderia ser muito bem usado em outras obras. Não temos a mesma tranquilidade de antes e ficou muito difícil conviver com essa situação. Nos finais de semana é som alto, bebedeira e na madrugada destroem tudo que acham pela frente. Um absurdo”, reclamou.

Já o balconista Rogério Lima lamentou que as praças, monumentos e as recentes paradas de ônibus estejam sendo destruídas. Ele ressaltou que a população pode e deve ajudar denunciando quem esteja praticando este ato contra o bem público.

“Essa questão está ligada à educação familiar. Na maioria das vezes, os moradores do próprio bairro são os responsáveis por essas destruições. O correto é quem presenciar esta situação acionar imediatamente os órgãos de segurança e desta forma ajudar na preservação das nossas áreas de lazer e de espaços de uso coletivo, a exemplo das novas paradas de ônibus”, comentou.

Polícia Civil investiga danos ao patrimônio público

A Polícia Civil informou que as ocorrências relacionadas aos danos causados ao patrimônio público estão sob responsabilidade da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (DRCAP). Mas o registro pode ser feito em qualquer outra delegacia de polícia. Os casos mais recorrentes atualmente envolvem furtos de hidrômetros em vários bairros da cidade e depredação de telefones públicos.

A DRCAP ressaltou que atua nas investigações de quaisquer ações que resultem em danos a bens públicos. Os crimes contra o patrimônio público estão previstos no Código Penal Art. 163 – “Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia. III – contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista;” tendo como pena detenção, de um a seis meses, ou multa.

Em casos como acidentes de trânsito, ao reunir os dados policiais do acidente, o delegado de polícia já vincula ao inquérito o dano causado ao patrimônio e, posteriormente, a pena por este crime pode ser amortizada pelo ressarcimento do valor do bem danificado, caso o causador queira pagar. 

Prefeitura de BV contabiliza mais de 15 ocorrências por mês

A Prefeitura de Boa Vista informou que a Guarda Civil Municipal registra por mês aproximadamente 15 ocorrências envolvendo atos de vandalismo em toda a cidade. Um dos últimos casos registrados foi a destruição do sistema de iluminação do Monumento ao Garimpeiro.

Além do ataque à Praça do Centro Cívico, outros pontos da cidade têm sofrido com ações de vândalos, como por exemplo, as praças públicas, onde bancos, brinquedos e lixeiras são quebrados, e os abrigos de ônibus, que são os principais alvos dos criminosos. “Além disso, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Trânsito recupera semanalmente dezenas de placas de sinalização que são danificadas em atitudes criminosas”, informou.

A Guarda Civil Municipal tem intensificado as rondas em todos os espaços públicos, buscando inibir atos de vandalismo. “Tanto a população quanto a gestão municipal perdem com este tipo de ação de vandalismo, que vem se tornando recorrente na capital, e gerando prejuízo ao erário, por novas despesas com manutenção”, lamentou.

Toda atitude criminosa deve ser denunciada pela população, ligando para a Central de Atendimento (156) ou para a Polícia Militar (190). (R.G)

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