Cotidiano

Valor do gás de cozinha vai aumentar

Revendedoras ainda estão praticando preço antigo, mas deverão aplicar reajuste a partir de quando receberem novas cargas

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A Petrobrás anunciou, no dia 1º, uma nova política de preços para o gás de cozinha, que vai aumentar em 4% nas refinarias e, consequentemente, deve chegar ao consumidor. Em Roraima, o preço do produto nas distribuidoras ainda não aumentou, mas deve acontecer nos próximos dias. Conforme a Associação Brasileira dos Revendedores de GLP – Gás de Petróleo Liquefeito, o novo valor deve variar entre R$2,00 a R$4,00 dependendo da região e da marca escolhida.

Em Roraima, as principais revendedoras ainda esperam o anúncio do reajuste. O proprietário de um mercado no bairro Caranã, zona Oeste, Plezes Tavares, disse que o preço ainda não aumentou porque a Fogás, que fica em Manaus (AM), não repassou a nova tabela de preços.

Segundo ele, a empresa envia a tabela de preços de quatro a cinco dias antes da data marcada para o reajuste. “Na segunda-feira eu recebi um carregamento de gás sem aumento, mas acredito que nos próximos dias deva aumentar. É um fato ruim tanto para nós, comerciantes, como para os consumidores”, complementou Tavares.

Atualmente, nos revendedores da empresa Fogás, a botija de 13 kg está sendo vendida a R$ 63,00 e, com o aumento, deve chegar a R$67,00. A de 7 kg, que custa R$ 44,00, deve chegar a R$48,00. Já nas revendedoras da Amazon Gás, a botija é vendida a R$62,00 e poderá chegar a R$66,00. A de 7 kg está custando R$ 46,00 e o preço deve subir para R$50,00.

CONSUMIDOR – O servidor público Rodrigo Barroso afirmou que o escândalo envolvendo a Petrobrás, conhecido como Lava Jato, seria o verdadeiro motivo do aumento no preço do gás. “A população brasileira está pagando pelo roubo dos corruptos e políticos do nosso País. É uma situação vergonhosa. Não podemos passar por isso, principalmente em momentos de crise financeira em que a população está pagando mais e ganhando menos”, comentou.

Já a professora Raimunda Ednelma disse que a população é quem mais sofre com esses aumentos desenfreados. “Tudo aumenta, menos o nosso salário. É complicado termos que pagar preços absurdos por produtos que são necessidades básicas de qualquer ser humano. Todos nós precisamos comer, então infelizmente, o jeito é pagar esse valor”, protestou. (B.B)

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