A Secretaria Estadual de Saúde de Roraima, informou neste domingo que outro dos feridos durante os protestos da semana passada na fronteira da Venezuela com o Brasil não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Geral de Roraima.
O primeiro a morrer na noite de quarta-feira, 27 de fevereiro, foi o indígena Kliver Alfredo Perez Rivero, de 24 anos. Ele teve lesão no tórax provocada por arma de fogo e no abdômen, com múltiplas lesões no fígado e no intestino. A causa da morte foi falência de múltiplos órgãos.
No dia 2 de março, sábado, morreu o indígena Rolando Garcia Martinez, de 52 anos. A causa da morte foi decorrente de complicações por conta do ferimento por arma de fogo, evoluindo com falência de múltiplos órgãos.
Rolando Martinez estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HGR, sedado e respirando com ajuda de aparelhos. Ele foi o segundo ferido nos conflitos na Venezuela, a morrer após receber atendimento em Roraima.
Neste domingo, 3 de março, morreu o indígena Jorge Javier Gonzalez Parra, de 40 anos. Ele deu entrada no HGR (Hospital Geral de Roraima) no dia 23 de fevereiro, com um quadro de TCE (Traumatismo Crânio Encefálico) grave. A causa da morte foi choque neurogênico.
Jorge Gonzalez foi o terceiro ferido nos conflitos na Venezuela, a morrer após receber atendimento em Roraima.
FERIDOS – Desde sexta-feira, 22 de fevereiro, quando começaram os conflitos na Venezuela, 26 venezuelanos feridos nesses confrontos foram atendidos em Unidades de Saúde em Roraima.
Destes, dois foram atendidos e liberados no Hospital Délio Oliveira Tupinambá, em Pacaraima. Os outros 24 pacientes foram atendidos no HGR (Hospital Geral de Roraima), e somente dois tiveram alta médica e foram liberados. Os outros têm fraturas em braços e pernas, provocadas por arma de fogo.