Cotidiano

Tráfico de drogas é o crime que mais tem levado mulheres à prisão em RR

Embora seja grande o número de mulheres envolvidas com o tráfico de droga, esse tipo de crime tem reduzido no Estado

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A Cadeia Pública Feminina, anexo à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), na zona rural de Boa Vista, tem 118 detentas, das quais 70 cumprem pena pelo crime de tráfico de drogas. Em uma comparação ao mesmo período do ano passado, o número sofreu uma redução. Para o responsável interino do Departamento do Sistema Prisional (Desipe) da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), Alain Delon, o trabalho policial é a principal causa para essa queda.

Segundo ele, a Polícia Militar do Estado de Roraima (PMRR) está atuando rigorosamente em cima da repressão ao crime. Além disso, atribuiu a redução ao fato das penas serem pesadas. “A pena mínima é de cinco anos, podendo chegar a 15”, ressaltou Delon informando que a maioria das mulheres que são presas tem, em média, 25 anos.

Geralmente, quando mais de uma pessoa é presa por tráfico, já é imputada uma pena agregada de associação ao crime. No caso de acontecer em região de fronteira, vira tráfico internacional, com a pena ainda maior. “Quase que na totalidade as mulheres traficam com esposos e namorados, mas às vezes não há provas em cima delas”, disse o diretor.

Delon explicou que há casos em que só é preso o marido e, por conta de falta de provas, a mulher continua livre. Das que não foram presas, o interino tem a convicção de que dão continuidade ao crime até que sejam capturadas. Em relação às que são presas junto com o companheiro, a reincidência é mínima, uma vez que a pena é aumentada e a progressão corresponde a três quintos da pena.

OUTROS CRIMES – Segundo o responsável interino do Desipe, Alain Delon, além do crime de tráfico de droga, que envolve a maioria das presas, está sendo constatado que os crimes de roubo e furto, na atualidade, estão sendo os maiores índices de prisão.

“Está mudando o panorama das mulheres que, até então, eram presas só por tráfico”, ressaltou, complementando que a maioria das presas ainda responde pelo crime, mas tem-se constatado o envolvimento de um número maior de mulheres para o furto. (A.G.G)

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