NESTA QUARTA-FEIRA

Trabalhadores da CERR dizem estar sendo ameaçados de demissão e fazem protesto

A reportagem procurou o Governo de Roraima e aguarda a resposta

Trabalhadores da CERR dizem estar sendo ameaçados de demissão e fazem protesto Trabalhadores da CERR dizem estar sendo ameaçados de demissão e fazem protesto Trabalhadores da CERR dizem estar sendo ameaçados de demissão e fazem protesto Trabalhadores da CERR dizem estar sendo ameaçados de demissão e fazem protesto
Manifestação ocorreu na praça do Centro Cívico, em frente ao Palácio Senador Hélio Campos - Foto: Nilzete Franco/Folha BV
Manifestação ocorreu na praça do Centro Cívico, em frente ao Palácio Senador Hélio Campos - Foto: Nilzete Franco/Folha BV

Cerca de 166 trabalhadores da Companhia Energética de Roraima (CERR), estão mobilizados em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, em protesto contra a possibilidade de uma demissão em massa. Segundo os manifestantes, a medida desrespeita uma lei sancionada pelo próprio governador, em janeiro deste ano, que garante a absorção desses servidores concursados ao quadro efetivo do Estado.

“A nossa luta hoje é pelo cumprimento da lei. Não aceitamos que esses trabalhadores sejam simplesmente demitidos”, afirmou o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Oriedson Medeiros.

De acordo com ele, a legislação prevê que, mesmo com o encerramento das atividades da CERR, que está em processo de liquidação, os trabalhadores devem ser mantidos nos quadros do Estado. “A lei é bem clara, tem um artigo específico pra isso”, reforça.

Presidente do Sindicato dos Urbanitários, Oriedson Medeiros. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Além da ameaça de desligamento, os trabalhadores também denunciam o não pagamento de encargos e direitos trabalhistas.

A categoria ainda contesta a recomendação do Ministério Público Estadual para a demissão dos servidores. As futuras medidas tomadas pela classe será protocolar pedidos de apoio junto ao Ministério Público Federal para garantir que a legislação seja respeitada.

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“É muito triste ver pessoas com quase 40, 50 anos de serviço, que dedicaram a vida à empresa, sendo descartadas sem os seus direitos. Estamos adoecendo com essa ameaça constante, isso está afetando famílias inteiras”, afirmou Alex Castro.

Os trabalhadores afirmam que, até o momento, não receberam nenhuma resposta concreta apenas a promessa de que o caso está em avaliação. A categoria reforça que a mobilização continuará até que haja uma definição oficial sobre o futuro dos servidores.

A Folha entrou em contato com o Governo do Estado, e aguarda o retorno.

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