Na noite de quarta-feira, 23, por volta das 22h, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de furto de carne em um supermercado do bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste da Capital. Durante a ação dois suspeitos do crime foram detidos, um deles adolescente.
De acordo com as informações da Polícia, três indivíduos furtaram 14 cabeças de gado na noite da sexta-feira passada, 18, de uma fazenda localizada na Vila de Novo Paraíso, no Município de Caracaraí, Centro-Sul do Estado. Dos animais, somente 10 estavam vivos em um lote da Vicinal 02 da região do Taboca, no Município do Cantá, região Centro-Leste. Conforme o Boletim de Ocorrência registrado na Central de Flagrantes do 5º Distrito Policial, há 7 envolvidos no caso.
Os três suspeitos afirmaram que tinham matado quatro animais e fretaram um caminhão para fazer o transporte até a Capital. Ao proprietário do caminhão, os indivíduos declararam que toda a carne pertencia ao patrão, que teria abatido os animais.
Na tarde de quarta-feira, a polícia conseguiu identificar os envolvidos no furto, que já estavam detidos em frente ao estabelecimento comercial. Os elementos afirmam que venderam a carne para um atravessador, que por sua vez revendeu ao proprietário do comércio. A guarnição constatou que a carne do gado furtado estava dentro de frízeres do supermercado. Toda a carne foi apreendida e o gerente conduzido junto com os dois detidos para prestarem esclarecimentos na delegacia.
O menor infrator declarou que parte da carne foi vendida para outro supermercado da Capital. Lá, a polícia também encontrou outra grande quantidade de carne.
O proprietário do estabelecimento foi intimado a prestar depoimento.
A carne apreendida não possuía carimbo do SIF (Serviço de Inspeção Federal) e estava sendo comercializada de forma clandestina. Como o crime ocorreu há uma semana, os envolvidos foram ouvidos e liberados, no entanto, serão indiciados pelos crimes de furto, receptação e associação criminosa. Como dois dos infratores são menores, cópias do procedimento foram enviadas à Delegacia de Defesa da Infância e da Juventude (DDIJ). (J.B)