Cotidiano

Suframa registra aumento de 50% na entrada de alimentos no Estado

A maioria dos produtos importados tem isenção de impostos, como ICMS e IPI, segundo Superintendência da Suframa em Roraima

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A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) em Roraima registrou, nos últimos meses, um aumento de aproximadamente 50% na entrada de produtos alimentícios isentos de impostos no Estado, como feijão, arroz e óleo de cozinha, além de equipamentos eletrônicos e de veículos.

O crescimento na quantidade de produtos que entram em Roraima coincide com a grave crise de desabastecimento vivida atualmente pela Venezuela, país vizinho do Brasil, pela fronteira Norte do Estado. Com a falta de itens básicos, como materiais de higiene, leite e carne, muitos venezuelanos têm buscado o comércio de Boa Vista e de Pacaraima, cidade localizada na fronteira, para comprar alimentos e outras necessidades do dia a dia.

“Tem entrado muitos grãos no Estado, que devem estar saindo de Boa Vista e Paracaima, para onde tem se vendido bastante alimentos”, disse o superintendente da Suframa e coordenador da Área de Livre Comércio (ALC), Joel Cruz, ao informar que a Superintendência não vem demonstrando o efeito da crise econômica do Brasil.

Os produtos que tiveram um registro maior de entrada em Roraima possuem isenção plena de impostos, como Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Cruz defendeu a extensão da Área de Livre Comércio para benefício pleno com isenção de impostos aos outros municípios, como Caracaraí e Mucajaí, Centro-Sul do Estado, e São João da Baliza, Caroebe e vila de Entre Rios, ao Sul, e outras regiões. “Estes possuem apenas isenção de IPI por estarem situados Amazonia Ocidental”, disse.

O ideal, segundo ele, é a expansão da Área de Livre Comércio para áreas produtivas, incluindo a produção de grãos no Estado, como o arroz. “O arroz produzido em Roraima acaba saindo mais caro que o trazido de outros estados, como Rio Grande do Sul (RS), pois não gozam do incentivo fiscal”, disse o superintendente ao considerar que a Área de Livre Comércio é instrumento importante para o desenvolvimento da economia. (A.D)

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