Cotidiano

Sistema de monitoramento de veículos será utilizado na fronteira

Órgãos responsáveis pela segurança passarão a compartilhar informações para o aperfeiçoamento dos trabalhos

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O termo de cooperação técnica vai permitir que um sistema de monitoramento e análise de tráfego de veículos, que está sendo desenvolvido no Instituto Federal de Roraima (IFRR), seja utilizado pelos órgãos de segurança na fronteira.

O termo foi assinado pelo IFRR com a Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Controladoria Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU) e visa garantir que o instituto, a partir desse acordo, trabalhe no aprimoramento da tecnologia, que, ao ser concluída, deverá ser repassada à Receita Federal, a qual passará a operacionalizá-la em parceria com os demais órgãos federais fiscalizadores envolvidos no projeto.

O sistema que monitora e analisa o tráfego de veículos foi desenvolvido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), do Campus Boa Vista Centro (CBVC) do IFRR.

Os órgãos responsáveis pela segurança de fronteira em Roraima passarão a compartilhar as informações obtidas pelo sistema para o aperfeiçoamento dos trabalhos desenvolvidos por elas.

O professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do IFRR, Cristofe Rocha, explica que o sistema possui uma tecnologia inovadora, que tem como diferencial a viabilização de informações contextualizadas sobre as caraterísticas, o histórico e a análise do tráfego de veículos, fornecidas em tempo real, por meio de equipamentos instalados em locais estratégicos, em área de fronteira, e de maneira que não sejam detectados com facilidade.

O trabalho já foi apresentado em um evento em Portugal e funciona à base de computação invisível, “que, por imagem, interpreta e contextualiza as informações do veículo, traçando o perfil e o histórico, que poderão indicar, por exemplo, o percentual de comportamento suspeito de um veículo com indícios de contrabando, ou ainda lançar um alerta às autoridades sobre um veículo roubado, que acabou de passar por um local monitorado pelos equipamentos”.

“O que a gente quer com isso é contribuir, de forma substancial, com as investigações policiais, auxiliando inclusive nas tomadas de decisões das autoridades”, explicou Rocha, destacando que as informações serão disponibilizadas aos órgãos federais responsáveis, conforme filtros de interesses determinados no sistema inteligente.

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