REAJUSTE GERAL ANUAL

Sindicatos organizam novo protesto por reajuste salarial

Manifestação do dia 17 de junho (Foto: Divulgação)
Manifestação do dia 17 de junho (Foto: Divulgação)

Servidores públicos do Governo de Roraima organizam uma nova manifestação sobre a Revisão Geral Anual (RGA). Representantes sindicais anunciaram a realização de uma nova reunião com o governador Antonio Denarium no dia 21 de julho, no Palácio Senador Hélio Campos.

“Ainda não foi definido o horário, mas já temos a confirmação da reunião. Esperamos que o governo apresente uma resposta definitiva sobre o reajuste de todos os servidores, com o mesmo índice e na mesma data”, destacou Francisco Filgueira, presidente do Sintraima, um dos líderes sindicais. Segundo ele, os sindicatos já apresentaram o percentual desejado de recomposição salarial: 16,47%.

A expectativa dos trabalhadores é a garantia da revisão anual da remuneração dos servidores públicos, sem distinção de índices e sempre na mesma data.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, representantes dos sindicatos reforçaram o chamado à mobilização. “Convidamos todos os sindicalizados a passarem nas sedes dos seus sindicatos para adesivar os carros. Queremos marcar presença no dia 21 em frente ao Palácio. A união de todos é fundamental”, disse uma das dirigentes.

Contexto: mobilizações anteriores e silêncio do governo

No dia 17 de junho, centenas de servidores realizaram um ato em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, cobrando do governo uma resposta sobre a RGA. O movimento foi aprovado em assembleia geral realizada no dia 30 de abril, na sede do Sintraima (Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo).

Francisco Figueira, presidente do Sintraima, relembrou que desde março os sindicatos têm protocolado ofícios solicitando reuniões com o governador, sem retorno. “Queremos o envio do projeto de lei à Assembleia Legislativa com o índice de recomposição do poder de compra. Nossa proposta é 16,47%, mas estamos abertos à negociação”, afirmou.

Leandro Almeida, presidente do Sindicato dos Policiais Civis, falou sobre o silêncio do governo. “A ausência de resposta é uma afronta. O governo deveria chamar os representantes, mostrar os números e dizer, de forma técnica, se pode ou não conceder a revisão. Mas o que vemos são gastos em áreas não essenciais e nenhuma justificativa para os servidores”, declarou.

Apesar de não aderirem à paralisação, os policiais civis marcaram presença no ato como forma de apoio. Almeida ressaltou que o movimento pode se intensificar gradualmente caso a situação permaneça sem solução.

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