Cotidiano

Sindicato dos bancários vai realizar assembleia para discutir greve

Com a proposta da Fenaban de 5,5% de reajuste, a categoria decidiu realizar assembleia para discutir deliberação de greve a partir do dia 6 de outubro

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Os bancários de todo Brasil vão discutir, na próxima semana, um indicativo de greve, a partir do dia 6 de outubro em todo país. A decisão para discutir uma paralisação partiu do comando nacional da categoria depois de receber uma proposta de reajuste de 5,5% feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o que foi considerada desrespeitosa pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

Conforme o presidente do Sindicato dos Bancários em Roraima, Adauto Andrade, a reivindicação da Contraf era de um reajuste de 16%, a partir do mês de setembro, que é a data-base dos bancários. “O comando nacional que representa todos os sindicatos rejeitou essa proposta e indicou para discussões de deliberação de greve. Agora a categoria vai se reunir, provavelmente dia 30 de setembro ou 1º de outubro – ainda estamos definindo, para decidir sobre a paralisação para o dia 6”, explicou.

A proposta patronal inclui o mesmo reajuste de 5,5% também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2.500,00. Já os bancários reivindicam também elevação do piso para R$ 3.299,66 e aumento do vale alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche para R$ 788,00.

Também faz parte da luta da categoria, um acordo para a redução nas demissões, a contratação pelos bancos do Brasil e Caixa Econômica de aprovados em seus concursos, o fim das metas abusivas e qualidade no local de trabalho, dentre outras.

Segundo Andrade, os representantes dos bancários consideraram a proposta de 5,5% desrespeitosa, uma vez que esse percentual é menor que o da inflação que foi de 9,88%, o que representaria uma perda de 4% para a categoria. Além disso, a Contraf divulgou nota afirmando que a proposta dos banqueiros “é um desrespeito também com a sociedade, já que o setor vai levar os trabalhadores a uma paralisação nacional, mesmo estando em pleno ganho”.

O sindicalista destacou, por exemplo, que apesar da crise financeira que passa o país, o setor bancário está em pleno crescimento. “O lucro líquido dos cinco maiores bancos (Banco do Brasil, Caixa Federal, Bradesco, Itaú e Santander), nos seis primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 36,3 bilhões, um crescimento de 27,3% na comparação com o primeiro semestre de 2014”, explicou.

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