PARALISAÇÃO DE 24 HORAS

Sindicato da Saúde indica paralisação caso Governo não atenda reivindicações

Servidores da Saúde devem aderir paralisação no dia 10 de junho, junto aos policiais penais e civis de Roraima

Macieli Carvalho, presidente do Sintras (Foto: José Magno/FolhaBV)
Macieli Carvalho, presidente do Sintras (Foto: José Magno/FolhaBV)

O Sindicato de Trabalhadores da Saúde de Roraima (Sintras-RR) também está em indicação de paralisação caso o Governo de Roraima não atenda reivindicações da classe. Com a ação, servidores da saúde entram no grupo de servidores estaduais que devem suspender atividades por 24 horas no próximo dia 10 de junho.

Os servidores pedem como prioridade o pagamento imediato da terceira parcela do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e retroativos. Segundo Maceli Carvalho, presidente do Sintras, essa é a última parcela do pagamento e tem se arrastado há cerca de cinco meses, principalmente dos profissionais de ensino superior.

“A gente esteve reunido duas vezes com a Secretaria de Saúde, que solicitou um pouco de calma e decidimos aguardar até o final do primeiro quadrimestre, mas o quadrimestre acabou e não teve nenhuma definição. Então assim, a gente se sente muito fragilizado a respeito disso porque durante a pandemia éramos chamados de heróis da saúde e na hora de receber a valorização parcelada de três vezes e na última parcela ainda atrasa tudo isso?”,

questionou a presidente.

Outros pedidos incluem a publicação dos trabalhos da comissão de correção de progressão e a reativação da mesa de negociação para tratar das demandas dos trabalhadores, como falta de segurança em unidades de saúde. Além da revisão geral anual de 4,69%.

Nessa terça-feira (21), o Sintras-RR protocolou um pedido de conversa com o governador Antônio Denarium na Casa Civil antes de realizar a paralisação de um dia.

“Estamos buscando diálogo com o Governo. Se o governador não nos receber, não negociar com a gente, provavelmente vai haver sim uma paralisação de 24 horas para englobar junto com o sindicato que também já tem indicativo de greve. Se o Governo não atender novamente, infelizmente a categoria fica refém realmente de fazer uma paralisação mais prolongada”, pontuou Maceli.