O Sindicato de Trabalhadores de Saúde de Roraima (Sintras-RR) procurou a FolhaBV para reivindicar o pagamento da terceira parcela do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para os profissionais do estado com ensino superior, o reajuste salarial anual e retroativos. Informou ainda que a classe estuda uma possível paralisação das atividades.
Conforme Maceli Carvalho, presidente do Sintras-RR, desde o fim do ano passado o sindicato tem acompanhado o processo para o pagamento e informou que, a dois dias de iniciar o quinto mês de 2024, a classe de profissionais da saúde ainda não teria recebido.
“Em 2021, nos mobilizamos para cobrar do governo o pagamento do nosso PCCR. Ná época, o governo disse que estava em arrocho fiscal e não conseguiria contemplar o pagamento de forma única aos profissionais de nível básico, médio e superior. Então, decidiu fazer uma escalonamento de parcela, sendo a primeira em 2022, a segunda em 2023 e a terceira agora em 2024, para os profissionais de nível superior”, explicou Maceli.
Além do pagamento do PCCR, o sindicato reivindica o pagamento dos retroativos referentes às progressões e o reajuste anual em 4,69% do salários dos profissionais de saúde. A presidente afirmou que vai convocar uma assembleia com os trabalhadores para discutir sobre a situação e definir os próximos passos. A reunião será no dia 10 de maio, às 19h, no auditório da Central Única dos Trabalhadores (CUT), no bairro Buritis.
“Temos considerado uma mobilização, em seguida de paralisação, caso o governo não se sensibilize em relação à situação. É importante que os trabalhadores se conscientizem da nossa importância e se unam para buscar os nossos direitos”, disse.
O que diz o Governo
O Governo de Roraim se manifestou por meio da seguinte nota:
O Governo de Roraima ressalta que é sensível a qualquer reivindicação vinda do funcionalismo público estadual e tem feito estudos em relação à referida demanda.
Informa que, no momento, o Governo está buscando se reenquadrar nos percentuais estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal em relação ao limite de gasto com pessoal, a fim de que possa adotar qualquer medida.
Enquanto não houver esse ajustamento à mencionada norma, o Governo fica impossibilitado de contrair qualquer despesa adicional com o item pessoal.
