Cotidiano

Setor de vestuário em queda no fim de ano

Crise econômica atingiu, em cheio, a tradição de chegar ao Ano Novo com roupa nova e de determinadas cores

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O ano de 2015 deverá terminar de forma negativa para o comércio. De acordo com alguns empresários ouvidos pela Folha, a venda de roupas para este fim de ano está bem abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, registrando uma queda de 20%. Apesar disso, tem quem ache que a situação pode melhorar, neste último dia do ano.

“Por conta da crise, nós sentimos uma redução, algo entre 15% a 20%. Isso faz uma grande diferença no faturamento da loja, mas a gente tenta compensar isso oferecendo liquidações e promoções para atrair os consumidores”, comentou o gerente de loja, Paulo Frota.

Para atrair os consumidores vale de tudo, desde oferecer  descontos e parcelamentos no cartão. “Basicamente, o que atrai os consumidores é o bom preço. Cerca de 70% dos consumidores optam por parcelar as contas pelo cartão. Fora isso, é uma necessidade das pessoas começar o Ano Novo com roupa nova. Aqui, na loja, tudo é bem acessível. As roupas são de qualidade e a gente sempre oferece novidades ao cliente”, frisou o gerente de loja, Antônio Franco.

No gosto popular, as roupas brancas ainda continuam a dominar a preferência dos consumidores. No entanto, o azul e o dourado também tiveram aumento na procura. “O branco ainda continua sendo a cor mais procurada pelo fato de simbolizar a paz para o início de cada ano. Mas é interessante notar que, de uns anos para cá, tem crescido a preferência pelo dourado. O pessoal acredita bastante que essa cor traz bastante riqueza e prosperidade, além do azul, que é uma cor mais harmônica”, comentou.

ZONA OESTE – Diferente da situação das lojas do comércio popular do Centro, os estabelecimentos situados na zona Oeste não têm tido tantas queixas em relação à procura de clientes.

“Mesmo nesse tempo de crise, as pessoas não deixaram de comprar roupas, até por ser uma necessidade. A gente esperava uma queda, mas as vendas estão se mantendo no mesmo patamar que do ano passado. No Natal, houve bastante compra e a gente espera manter esse ritmo nesse Ano Novo”, frisou a vendedora, Manoela Costa. (M.L)

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