Cotidiano

Sesp vai iniciar coleta de DNA de presos de Roraima

A ação visa garantir a criação do perfil genético do sistema prisional local, atendendo assim uma das existências do Ministério da Justiça

A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) deve dar início nos próximos dias o processo de coleta de DNA dos reeducandos das unidades prisionais do Estado, para a construção do perfil genético do sistema prisional de Roraima. A medida atende a uma exigência do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

“Ficamos até surpreso quando o ministro Moro disse que Roraima deverá ser prioridade na construção de perfil genético, mas para que isso aconteça, é necessário que comecemos a organizar as nossas ações para que esses processos se iniciem o quanto antes”, destacou o diretor do Instituto de Criminalística de Roraima, Stfefani Ribeiro.

À FolhaWeb, Ribeiro contou que a primeira reunião já está confirmada para ocorrer nesta quinta-feira, 10. O processo de coleta deve iniciar pela Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), considerada a maior unidade do Estado.

“Essa reunião vai reunir a Polícia Civil, o Instituto de Criminalística e a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc). A intenção é que façamos todos os acertos, para que esse processo de coleta já inicie amanhã pela Pamc”, informou.

Segundo o diretor, a montagem de banco de dados local vai proporcionar uma maior eficiência nos trabalhos desenvolvidos pela segurança pública, uma vez que os dados serão compartilhados entre os seus agentes.

“Isso facilitar identificar, por exemplo, se uma pessoa que já passou pelo sistema prisional está envolvida novamente em um crime, proporcionando maior êxito nas ações executadas pela segurança pública”, frisou.

Outro fator importante para o banco de dados do perfil genético da população carcerária de Roraima é o funcionamento do laboratório de DNA do Instituto de Criminalística. Sobre isso, o diretor do órgão adiantou que o espaço já está garantido, mas que ainda restam fazer alguns ajustes.

“Esse laboratório vai funcionar em um espaço dentro do Corpo de Bombeiros e todos os equipamentos já estão aqui no Estado. O que resta fazer são apenas alguns acertos e a instalação desses equipamentos só podem ser feitos pela a empresa fabricante, ou seja, demanda um pouco mais de tempo para entrar em funcionamento”, completou.