Um grupo de servidores realizam um ato reivindicando o pagamento dos salários em frente Centro Socioeducativo Homero De Souza Cruz Filho no final da tarde dessa quinta-feira (28). A proposta é chamar atenção do Governo a um diálogo com a classe para tratar, sobretudo, do atraso dos salários.
De acordo com a agente sócioeducativo, Syntia de Castro, a mobilização irá ocorrer até o pagamento ser efetuado pelo governo. Há a previsão de outro ato marcado para a manhã dessa quinta-feira (29).
“Não há mais condições de ir ao trabalho pela falta de pagamento. Não queremos nada além dos nossos salários” afirmou.
Além do Centro Socioeducativo, as esposas de policiais militares também fecharam a passagem no Comando de Policiamento da capital.
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Outro lado – A Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania) esclarece que houve uma manifestação de alguns agentes sócio-orientadores e de familiares deles, em frente ao CSE (Centro Socioeducativo), na tarde desta quarta-feira, dia 28. Por alguns instantes tentaram impedir a entrada de servidores no local.
De pronto, a direção da unidade conversou com os manifestantes e explicou a necessidade de manter 30% do efetivo, exigido por lei, para que o movimento não fosse considerado ilegal. Eles continuam acampados em frente à unidade, porém sem impedir o trânsito de pessoas e veículos.
SEFAZ – A Sefaz (Secretaria de Fazenda) ressalta que o pagamento relativo ao mês de outubro dos salários de todos os servidores, inclusive os da administração indireta, depende de desbloqueios das contas do governo. A maior dificuldade em honrar esse compromisso é gerada por bloqueios judiciais e a PGE (Procuradoria Geral do Estado) tem feito reiteradas ações para solucionar o problema.
Enfatiza que o governo aguarda o desbloqueio, para realizar o pagamento dos salários do funcionalismo.
