Servidores da Caixa Econômica Federal (CEF) em Roraima realizaram, na manhã desta quarta-feira, 18, uma mobilização com o objetivo chamar atenção da sociedade sobre os prejuízos que poderão ocorrer caso o Governo Federal privatize o capital do banco.
A manifestação, que também ocorreu em outros Estados do País, foi realizada em frente a agência da Caixa no Centro de Boa Vista. “Hoje, o movimento sindical do país inteiro instituiu essa data como o Dia Nacional de Luta em prol da Caixa Econômica 100% pública”, disse o presidente da Associação de Pessoas da Caixa Econômica Federal (APCEF), Clayson Matos.
Segundo ele, a abertura de capital da empresa anunciada pelo Governo Federal seria o primeiro passo para a privatização. “Em dezembro o presidente Michel Temer (PMDB) pretende fazer esse anúncio onde 57 empresas estarão sendo colocada para privatização, dentre elas a Eletrobras, a Casa da Moeda e a Caixa”, afirmou.
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Glayson classifica a possibilidade de privatização do capital da Caixa como uma medida perigosa, que pode trazer danos não só para os funcionários, bem como para os clientes do banco. “Entregar todo o patrimônio do Brasil, de mão beijada, para o capital estrangeiro é uma atitude perigosa e muito estranha. A quem realmente interessa tudo isso?”, questionou.
Em Roraima, a estatal possui cerca de 150 servidores, distribuídos em cinco agências da Capital, uma em Rorainópolis, uma em Caracaraí e uma em Pacaraima, além de um posto de atendimento em São Luiz.
A mobilização se estenderá durante todo o período de funcionamento das atividades bancárias, ou seja, até as 13 horas. A equipe que está fazendo a panfletagem junto aos clientes do banco estará percorrendo todas as agências para prestar todos os esclarecimentos da mobilização nacional e dos malefícios da proposta de privatização do Governo.
