
Os mais de 150 empregados da Companhia Energética de Roraima (Cerr) que foram demitidos, deixaram o prédio nesta terça-feira, 1º. A demissão válida desde 23 de junho, chegou a ser suspensa por meio de liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que foi cassada pelo desembargador do Trabalho, Audaliphal Hildebrando da Silva.
Servidor da Cerr há 56 anos, Luis Laranjeira, disse em entrevista à FolhaBV, que os servidores achavam que enquanto o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) não fosse feito, eles poderiam continuar no emprego.
“Todos nós subentendíamos que ficaríamos todos dependendo do julgamento da ADI, que pode modificar toda essa situação. E, de repente, fomos surpreendidos hoje em termos que devolver a chave das salas, que é onde nós trabalhávamos, e que de hoje em diante nós todos tínhamos que se apresentar até na Segad”, disse.
Nessa segunda-feira, 30, a Justiça do Trabalho ampliou, durante audiência de justificação, os prazos para a Cerr apresentar os valores devidos aos servidores concursados da empresa: até 20 e 30 de julho para informar os débitos com FGTS e INSS, respectivamente.