Cotidiano

Servidores da saúde denunciam retaliação

Sindicato dos enfermeiros pede apoio aos deputados para resolver a situação

Servidores da saúde denunciam retaliação Servidores da saúde denunciam retaliação Servidores da saúde denunciam retaliação Servidores da saúde denunciam retaliação

Servidores da saúde estadual denunciam supostas retaliações por terem participado do movimento grevista do mês passado. Nesta terça, 11, durante uma sessão na Assembleia Legislativa, o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sindprer) pediu apoio aos deputados para tentar resolver a situação.

No ofício entregue aos parlamentares, o Sindprer afirma que nos contracheques dos servidores há descontos relativos aos dias de greve, “o que não foi até o momento considerado ilegal, apenas suspenso pela Justiça”, diz o documento.

Outra situação, segundo o presidente da entidade sindical, Melquisedek Menezes, é a transferência de servidores das unidades de saúde para outras secretarias, além de questões de assédio moral.

Documentos comprobatórios anexados ao ofício mostram ainda que a chefia da unidade de saúde afirma que o servidor terá que devolver as 30 horas das atividades funcionais na secretaria.

Em outro ofício, o secretário de Saúde, César Penna, diz que “revestido do autorizo concedido pelos Tribunais Superiores, cujo entendimento pacífico estabelece que é lício o desconto dos dias não trabalhados em decorrência de movimento paredista, na medida em que o exercício do direito de greve acarreta a suspensão do contrato do trabalho (…), não gerando direito à remuneração, salvo acordo específico formulado entre as partes, permanecerá com a decisão tomada”.

O deputado Coronel Chagas (PRTB), vice-presidente da Assembleia Legislativa, determinou que as denúncias fossem encaminhadas para a Comissão de Saúde, para que seus membros avaliem a procedência.

“A greve não foi decretada como ilegal. Ela foi suspensa, então não tem que se falar em corte de ponto. Os servidores que estão aqui fiquem certos que a Comissão de Saúde da Casa vai acompanhar essa denúncia”, afirmou Chagas.

A deputada Lenir Rodrigues (PPS) disse que a Comissão de Saúde já constatou as denúncias. “Realmente nos constatamos essas arbitrariedades, em total desrespeito à questão da legalidade”, confirmou.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.