Os servidores da área técnica e administrativa da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), em Boa Vista, paralisaram as atividades nessa segunda-feira, 30, como indicativo de greve. Apenas os serviços essenciais serão mantidos.
De acordo com o presidente do Sintraima (Sindicato dos Trabalhadores Efetivados do Poder Executivo de Roraima), Francisco Filgueira, a categoria cobra do Governo do Estado, provedências em relação a várias situações, entre elas a realização um novo concurso público.
Sobre o quantitativo de pessoal, os servidores reclamam da falta de número insuficiente de servidores e salários defasados. “A Femarh não oferece regime de plantão, e com isso não consegue atender denúncias referentes a crimes ambientais fora do horário das 07h30 às 13h durante a semana. Queremos nossas reivindicações atendidas. Essa paralisação é só um aviso”, disse o presidente do Sintraima.
Outro ponto reivindicado pela categoria é em relação ao andamento do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCRR) dos servidores. Segundo o sindicalista, o projeto encontra-se engavetado, o que preocupa os servidores. “O Governo tinha dito que o PCCR estava em andamento, só que fizemos uma pesquisa e dedscobrimos que ele está engavetado. Ou seja, eles não estão cumprindo com o que foi prometido”, relatou.
Diante da situação, os servidores vão aguardar a manifestação da Administração Estadual, no prazo de três dias. Caso não haja nennhuma resposta, eles irão definir os próximos passos do grupo em uma assembleia geral.
Notícias Relacionadas
O OUTRO LADO
À FolhaWeb, o Governo de Roraima informou que todas as reivindicações dos servidores da Femarh (Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) estão sendo atendidas.
Segundo a Administração Estadual, o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) está em análise, como também a Lei que regulamenta o plantão da categoria, que se encontra na Casa Civil em tramitação, para ser encaminhada à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).
“Com o Plano serão ampliados os cargos e somente após essa aprovação na Casa Legislativa, o governo poderá realizar concurso público para contratação de novos servidores para a Femarh”, destacou em nota.
O Governo pontua ainda reforçando que as reivindicações levantadas pelos servidores são de cerca de 10 anos e “a atual gestão, em menos de três anos de trabalho, está buscando atender os servidores e, com isso melhorar a qualidade na prestação do serviço”.
