Cotidiano

Servidores da Enfermagem fazem manifestação em frente ao HGR

O intuito do protesto é cobrar melhores condições de trabalho e os salários atrasados

Servidores da Enfermagem fazem manifestação em frente ao HGR Servidores da Enfermagem fazem manifestação em frente ao HGR Servidores da Enfermagem fazem manifestação em frente ao HGR Servidores da Enfermagem fazem manifestação em frente ao HGR

Servidores da Enfermagem da rede estadual fizeram uma mobilização na manhã de ontem, 5, em frente ao Hospital Geral de Roraima (HGR), para reivindicar melhores condições de trabalho e o salário atrasado do Governo do Estado. O protesto iniciou às 7h e findou às 14h.

Segundo o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Roraima (Sindprer), Melquisedek Menezes, o sindicato realizou a mobilização para cobrar de forma efetiva o pagamento de progressões, auxílio-alimentação para os mais de 2.500 profissionais da enfermagem do estado, além de medicamentos e materiais para as unidades de saúde.

“Estamos aqui em frente ao maior hospital do Estado distribuindo luvas, seringas, enfim todo material que precisamos para trabalhar e não temos nas unidades. Quem paga por esse descaso é a população. Estamos cobrando também os direitos da categoria em relação aos nossos salários, que estão atrasados”, afirmou.

O presidente do sindicato comentou ainda que é direito do servidor cobrar melhores condições de trabalho para a categoria para prestar um melhor serviço à sociedade. “Queremos que a população saiba como está a saúde do Estado. Falta tudo para trabalharmos, medicamento, material. Temos vontade de dar o melhor atendimento às pessoas, mas não temos a condição. Quando nos mobilizamos em prol da causa, ainda somos perseguidos e sofremos assédio pelos escalões maiores”, comentou indignado.

Conforme o Sindprer, os servidores cumpriram com seus horários durante o protesto. Eles foram ao local da mobilização para assinar um abaixo-assinado e voltaram aos seus postos de trabalho. “Estamos aqui para que o Governo nos escute com seriedade. Saúde é prioridade, é vida. Só em 2017, a Saúde recebeu mais de R$ 800 milhões e queremos saber o que é feito com todo esse dinheiro”, questionou.

GOVERNO – Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou que respeita o direito de manifestação dos servidores, mas garantiu que a atual administração é a que mais tem investido em melhores condições de trabalho e de atendimento à população. A nota afirma que a Sesau está em processo de aquisição de medicamentos e materiais.

Sobre os supostos atos de assédio moral praticados nas unidades, a Sesau ressalta que não tem conhecimento com práticas abusivas ou perseguições pessoais alheias à rotina do trabalho e defende que o servidor deve cumprir seus deveres e ser respeitado em seus direitos. (E.S)

Sindicatos desistem de mobilização contra a reforma da Previdência

Em Boa Vista, sindicatos que se comprometeram a participar da programação de mobilização nacional contra reforma da Previdência desistiram do protesto e vão se manifestar em nova data que ainda será definida. A Seção Sindical dos Docentes da UFRR (Sesduf/RR) foi um dos únicos a cumprir a programação.

Participam da mobilização professores e técnicos da instituição. As principais vias de acesso ao campus Paricarana foram bloqueadas ainda no início da manhã, permanecendo fechadas durante todo o dia.

De acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Urbanitários de Roraima, João da Silva, conhecido como “João do Povo”, em reunião ficou decido que a mobilização será realizada em nova data ainda não definida e a ideia foi aceita por maioria dos sindicatos. “Foi realizada uma reunião entre as lideranças sindicais e, por questão de organização e melhor articulação, a maioria achou melhor que a mobilização seja feita em nova data, que será ainda marcada”, informou.

Segundo a diretora da Seção Sindical dos Docentes da UFRR, Sandra Buenafuente, a representação sindical a qual eles pertencem achou por bem cumprir a programação da mobilização. Apenas os veículos foram impedidos de entrar no campus Paricarana, que teve as atividades paralisadas. Sandra estima que 10 mil alunos ficaram sem aulas ontem. “Apenas veículos estão sendo impedidos de entrar e as pessoas podem entrar a pé. As aulas foram suspensas. Essa foi a maneira que achamos para despertar o povo em relação aos nossos direitos que estão sendo assassinados”, afirmou. (E.S)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.