Cotidiano

Serviço recebeu mais de 170 casos em Boa Vista desde 2018

Serviço recebeu mais de 170 casos em Boa Vista desde 2018 Serviço recebeu mais de 170 casos em Boa Vista desde 2018 Serviço recebeu mais de 170 casos em Boa Vista desde 2018 Serviço recebeu mais de 170 casos em Boa Vista desde 2018

Entre os anos de 2018 e 2019, o Serviço de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes (SEV) do município recebeu mais de 170 casos envolvendo vítimas de algum tipo de violência sexual. Somente neste ano, entre janeiro e abril, foram 55 casos encaminhados para atendimento psicossocial. 

O serviço faz parte do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), da Prefeitura de Boa Vista, que o oferece serviços de proteção social às famílias e indivíduos em situação de ameaça e violação de seus direitos. Em geral, as demandas chegam através de delegacias, hospitais, escolas ou de forma espontânea. 

“Após a criança ser vítima de alguma violação sexual, ela necessita passar por alguns procedimentos. Quando chega no Creas, a vítima vem com ansiedade, tristeza, medo e culpa. E através de uma equipe técnica se possibilita o atendimento para amenizar tanto as condições imediatas que ela apresenta como para prestar um apoio e suporte para essa família durante todo o período de superação do trauma vivenciado”, afirmou a psicóloga Sevilha do Vale. 

O município iniciou nesta sexta-feira, 17, uma grande mobilização alusiva ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio). Serão três dias, ao todo, de sensibilização na cidade, sob a coordenação do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), denominada “Podemos Conversar?”. 

A ação está nas ruas, nos terminais de ônibus e nas praças da cidade, como forma de sensibilizar e esclarecer a importância da garantia do pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes, de forma livre, protegida e segura de seus direitos. A abordagem do Creas é para que a sociedade perceba que esta é uma responsabilidade de todos e que a omissão também pode caracterizar crime.

“Na verdade, essa ação é um chamado de ‘vamos cuidar das nossas crianças’. A maioria dos casos acontece dentro da família e em número expressivo de crianças. Isso é preocupante. Por ocorrer muitas vezes dentro de casa, é muito silenciosa e causa um grande comprometimento psicológico. O que fazemos é amenizar esses traumas, tentar fazer com que essa vítima consiga ver outros horizontes”, declarou Cristiana Nunes, gerente do Creas. 

Confira as datas das mobilizações:

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.