Uma prova disso é que, segundo os balanços mais recentes, o volume de carros comercializados já ultrapassa com folga a casa dos 10 milhões de unidades e se mantém em trajetória de crescimento, com perspectivas de fechar 2025 em recorde histórico.
Para quem vai negociar, consultar a Fipe logo no início da pesquisa segue sendo o passo mais prudente para entender faixas de preço e não pagar (nem pedir) valores fora da realidade.
Quer entender mais sobre esse aumento nas vendas? Então continue acompanhando este artigo!
O que os números mostram até agora
Os dados consolidados indicam um mercado aquecido mês após mês.
Em agosto de 2025, o Brasil registrou 1.719.809 veículos usados comercializados, uma alta de 0,5% sobre julho e de 20,5% na comparação com agosto de 2024.
Esse fôlego mensal ajuda a explicar o acumulado do ano.
Somando de janeiro a agosto de 2025, o setor atingiu cerca de 11,8 milhões de unidades, avanço de 15,1% na base anual, ou seja, muito acima do patamar de 10 milhões que costuma servir de “linha de corte” para aferir a força do mercado no ano.
O ritmo já vinha forte desde o primeiro semestre: de janeiro a junho, foram 8,35 milhões de transferências de usados, 13,7% a mais que em 2024.
A própria federação do setor confirmou esse desempenho em seu relatório semestral.
Por que 2025 está tão forte para os usados?
Há um conjunto de fatores explicando a demanda firme por seminovos e usados:
- Crédito e seguro acompanhando o movimento: a procura por apólices também cresce quando o consumidor migra para o usado, reforçando que há mais carros trocando de mãos, e com ticket médio compatível com o orçamento das famílias.
- Oferta ampla e preços relativos mais competitivos: com parte dos consumidores ainda cautelosa no 0 km, o seminovo recente (com baixa quilometragem) vira “meio-termo” entre custo e equipamento, mantendo o giro nas lojas multimarcas. Esse efeito aparece nos volumes e nas altas percentuais ao longo do ano.
Quem puxa a fila nas transferências
O recorte por tipo de veículo ajuda a enxergar onde a demanda está mais quente.
Automóveis de passeio lideraram as transferências de agosto, enquanto comerciais leves também avançaram com consistência, desempenho que, no agregado do ano, tem sustentado a projeção de novo recorde.
Projeções para o fechamento de 2025
Com o acumulado até agosto já em 11,8 milhões, há espaço para um fechamento próximo de 17 milhões de unidades em 2025 se a média mensal se mantiver nos patamares recentes.
Lideranças do setor já ventilam essa possibilidade, acima do resultado de 2024 (15,7 milhões).
O que isso significa para quem compra e vende
Para o consumidor, a leitura é clara: há muita liquidez e variedade, o que dá poder de escolha, mas exige atenção redobrada à precificação, histórico e custos de posse.
Ter em mente o valor real do seu veículo é algo importante, tanto para quem vai comprar quanto para você que vai vender.
Para o lojista, o cenário favorece giro de estoque e mix de seminovos recentes, sobretudo quando há curadoria e garantia de procedência.
Dicas objetivas para negociar melhor (sem dor de cabeça)
- Use a Fipe como referência inicial: a Tabela Fipe é o benchmark de preço médio no Brasil (de uso gratuito) e deve ser o ponto de partida antes de visitar lojas ou anunciar seu veículo. O canal oficial para consulta está no site de veículos da Fipe.
- Ajuste a expectativa ao estado real do carro: quilometragem, histórico de manutenção, opcionais e conservação podem deslocar o valor para cima ou para baixo em relação à média Fipe, exatamente por isso a Fipe é referência, não sentença.
- Considere custos recorrentes e proteção: seguro, IPVA proporcional, revisão pendente e eventuais reparos entram na conta do total cost of ownership, e vêm crescendo junto com o mercado.
Como (e por que) consultar a Fipe do jeito certo
Em negociações aquecidas como as de 2025, consultar a Fipe coloca o comprador e o vendedor no mesmo dicionário de preços.
O processo é simples: acesse a Fipe, selecione marca, modelo, ano e verifique o preço médio atualizado, a Fipe atualiza a base mensalmente.
Conclusão
O mercado de seminovos e usados já superou os 10 milhões de unidades em 2025 e segue forte, sustentado por crédito em normalização, preferência por veículos com boa relação custo-benefício e ampla oferta.
Se a trajetória atual permanecer, o ano pode encerrar próximo de 17 milhões de transferências, acima de 2024, excelente notícia para lojistas e consumidores.
Para comprar e vender com segurança, consultar a Fipe no começo da jornada é a melhor forma de ancorar expectativas, evitar distorções de preço e negociar com mais confiança.