O VII Seminário Estadual de Educação do Campo de Roraima começa nesta quarta-feira (17) e segue até sexta-feira (19), reunindo pesquisadores, educadores, estudantes, agricultores familiares, representantes do poder público e movimentos sociais. O evento acontece no bloco da Licenciatura em Educação do Campo (LEDUCARR), na Universidade Federal de Roraima.
Neste ano, o seminário marca os 15 anos da Licenciatura em Educação do Campo (LEDUCARR) e os 10 anos do Fórum Estadual de Educação do Campo de Roraima (FOECC/RR). O lema de 2025 é “Memória, resistência e futuro na Amazônia roraimense”. As inscrições devem ser realizadas até esta quarta-feira (17) por meio de formulário eletrônico.
A programação de abertura será às 9h, com uma mesa temática, seguida por painéis, rodas de conversa, palestras, lançamento de livro e grupos de trabalho. Entre as discussões previstas estão temas como “Fechamento e precarização das escolas do campo”, “Trabalho docente na educação do campo” e “Pedagogia da alternância e a construção do educador do campo”.
O seminário contará ainda com a exibição do documentário Amazônia, a Nova Minata?, feira da educação do campo com atrações artísticas e visita técnica à Escola Estadual Albino Tavares (Escola Agrotécnica da UFRR).
De acordo com a professora e coordenadora do LEDUCARR, Alessandra Rufino, esta edição reforça a importância da trajetória da educação do campo em Roraima. “Vamos debater sobre os desafios e as oportunidades no ensino, na extensão e na pesquisa, considerando os 15 anos do LEDUCARR e os 10 anos do FOECC/RR. Também buscamos refletir sobre o que o curso precisará fazer daqui para frente”, afirmou.
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Ela destacou ainda a contribuição da licenciatura desde a sua criação em 2010. “O curso já formou seis turmas nas áreas de Ciências Humanas, Sociais e Ciências da Natureza e Matemática. Hoje, fortalece a educação básica em todo o estado, garantindo formação de professores para a docência interdisciplinar, principalmente nas comunidades rurais, assentamentos da reforma agrária e comunidades indígenas. Já o Fórum, coordenado pela professora Maria da Silva Mendonça, nesses dez anos se consolidou como espaço de articulação e luta por políticas públicas que assegurem o direito à educação no campo”, ressaltou.
