Cotidiano

Seguradora afirma que não houve mudança para envio de documentos

A administradora do Seguro DPVAT no Brasil, Líder Seguradora, em resposta à denúncia feita pela agenciadora Dayane Nyelen Freitas de que houve alterações no processo de recebimento da documentação de pacientes que solicitam o seguro, negou que isso esteja acontecendo e rebate as reclamações da empresária.

Em nota enviada à Folha, a assessoria de comunicação da Líder informou que os beneficiários podem solicitar o seguro em qualquer um dos pontos de atendimentos oficiais espalhados pelo Brasil. De acordo com a lista no site da Seguradora, em Boa Vista existem apenas 11 pontos de atendimentos autorizados, sendo que apenas duas empresas constam no rol de seguradoras credenciadas e o restante trata-se de agências dos Correios.

Na nota, a assessoria rebate que houve a inclusão de mais uma figura no processo de recebimento de documentação, afirmando que a Seguradora Líder não concorda com essa prática e lembra, inclusive, que a empresa tem realizado “campanhas institucionais combatendo justamente a figura do atravessador que, muitas vezes, lesam os beneficiários”.

“Além disso, a Seguradora Líder-DPVAT adota uma forte postura de combate à fraude. Só em 2015, foram comprovadas 7.124 tentativas de fraudes cometidas contra o Seguro DPVAT em todo o País, que resultaram em 4.314 notícias de crime, que foram oferecidas às autoridades competentes”, diz a nota enviada ao jornal.

Sobre o prazo informado pela denunciante de que não estaria sendo cumprido pela Seguradora, a assessoria também nega a prática e reforça que “depois da entrega completa da documentação, a indenização é paga em até 30 dias corridos, sendo que mais de 98% das indenizações são pagas em menos de 25 dias”.

Por fim, a Líder criticou o questionamento da agenciadora sobre os valores pagos, fazendo referência ao seguro da fratura de fêmur. “A explicação para a variação é em decorrência da gravidade da lesão e o grau de invalidez detectado. Cada caso é um caso, não há uma classificação por tipo de fratura, mas, sim, pelo grau de invalidez detectado”, explica.

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