Cotidiano

Saúde necessita de reestruturação

O deputado federal participou de reuniões com a atual gestão da Sesau para reformular o setor

O atendimento de saúde em Roraima chegou a níveis críticos, resultando em denúncias da falta de servidores, medicamentos, materiais hospitalares e na necessidade de inspeção pelo Ministério Público (MPRR). Para o deputado federal Hiran Gonçalves (PR), é preciso planejamento para oferecer serviço de qualidade à população.

Em entrevista ao programa Agenda da Semana, no sábado, 09, na Rádio Folha 1020 AM, o deputado informou que se reuniu com a recém-empossada equipe de gestores da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).

As reuniões na Sesau e no Hospital de Clínicas ocorreram na tentativa de restabelecer a qualidade do serviço, avaliar os recursos humanos, ver como será a realocação de pessoas do Hospital Geral de Roraima (HGR) para a unidade no Pintolândia e as demandas de pré-operatório, cirurgias, tratamento e recuperação.

“O fluxo tem que ser organizado para que as pessoas não sofram e continuem seu tratamento. Além disso, fizemos com a nova equipe um compromisso de eficiência, economia, tratamento humanizado e o restabelecimento do mutirão de cateterismo e das cirurgias oncológicas”, afirmou Hiran.

Com relação aos medicamentos e itens sanitários, o deputado informou que no final de semana o Governo do Estado recebeu a primeira parte de material médico-hospitalar, como soro e algodão. Os materiais serão distribuídos entre as unidades.

CRÍTICAS – À Rádio Folha, Hiran ressaltou que era necessário começar a reestruturação da saúde estadual ‘que estava um caos’. Para o parlamentar, muito dos problemas podem ser atribuídos a antigos gestores.

“Secretários anteriores foram nefastos com a saúde desestruturando rotinas, protocolos e desarticulando o nosso maior patrimônio: os nossos recursos humanos”, declarou o deputado. O mesmo diz que a partir de agora é preciso fazer uma programação com fluxo adequado, mais organização e a possibilidade de implantação do prontuário eletrônico para facilitar o controle de medicamentos.

“Não se pode fazer da forma que está. A saúde não funciona como demanda. Os coordenadores sabem que todo mês precisam das mesmas coisas, seguindo um padrão de consumo. A menos que exista algo inesperado, um desastre, normalmente, o material médico-hospitalar é algo sobre o qual devemos ter uma programação mensal”, explicou.

O deputado afirmou que se as ações forem feitas com economia e planejamento, rechaçando as influências políticas dentro do sistema, a população conseguirá um bom atendimento e funcionamento adequado das unidades. “Não se pode fazer da saúde um negócio politizado, como estava sendo feito até então”, concluiu Hiran.

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