Cotidiano

Roraima vai apoiar força tarefa contra monilíase do cacau no Acre

Até o final do ano, serão enviados 15 técnicos ao Acre

Para atender uma solicitação do Ministério da Agricultura, 15 técnicos da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr) serão enviados, até o final do ano, para o estado do Acre para auxiliar no monitoramento e combate a praga quarentenária monilíase do cacaueiro. O Acre entrou em quarentena para o vetor.

A equipe que vai ao Acre se revezará em duplas, que irão a cada quinzena, até dezembro. São engenheiros agrônomos e técnicos em agropecuária que vão compor a força tarefa para ajudar a debelar o avanço da praga que ataca a plantação de cacau, inutilizando os frutos.

Segundo explicou o gerente de Defesa Vegetal da Aderr, Marcos Pril, os técnicos roraimenses vão auxiliar os trabalhos de monitoramento de áreas, para verificar a presença da praga e eliminar possíveis focos.

“O Governo Federal tem procurado fazer parcerias com o Governo de Roraima na implantação de ações de monitoramento, controle e combate de pragas que causam riscos à produção e agropecuária”, destacou o presidente da Aderr, Kelton Lopes.

Cacau em Roraima

A lavoura de cacau em Roraima é constantemente vistoriada pela Aderr. A agência tem feito levantamentos em todos os municípios e até o momento, não há registro da praga, conforme enfatizou Marcos Pril.

Ele destacou a importância do trabalho de levantamento que vem sendo feito pelos técnicos da Aderr, pois o Governo do Estado tem investido na cultura do cacau em Roraima, visando a geração de emprego e renda, além de favorecer a diversificação dos produtos agrícolas produzidos.

“É necessário que o nosso produtor tenha a certeza da segurança de que não vai só plantar, mas que terá a garantia da qualidade sanitária na produção. Isso a Aderr tem feito com o trabalho valorosos dos nossos técnicos”, ressaltou o governador Antônio Denarium.

Monolíase do Cacau

A monilíase é causada por um fungo chamado moniliophthora roreri, que ataca somente os frutos do cacaueiro, em qualquer fase do desenvolvimento. Os frutos mais jovens são os mais danificados, apresentando inicialmente protuberâncias (inchaços) e depressões.