Cotidiano

Roraima registra redução de 16% nos casos de malária

Nos três primeiros meses de 2020 foram registrados 4.396 casos, já em 2021 foram 3.673 ocorrências

Roraima registrou uma redução de 16% nos casos de malária no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior. Nos três primeiros meses de 2020 foram registrados 4.396 casos, já em 2021 foram 3.673 ocorrências.

 O combate e controle da doença, mesmo durante o período de pandemia, foi reforçado. Para garantir que os índices continuem em redução, a Sesau (Secretaria de Saúde) adquiriu 30 pulverizadores de compressão prévia que foram distribuídos entre os 15 municípios de Roraima.

De acordo com Dulcinéia Aguiar, gerente do Núcleo Estadual de Controle da Malária, a distribuição levou em conta a realidade epidemiológica de cada município.

“É de grande importância essa entrega, pois alguns municípios ainda não contavam com esse tipo de equipamento moderno que será de grande valia para o reforço das ações, uma vez que se trata de uma forma de proteção individual e coletiva. Além disso, com esses equipamentos, os municípios poderão alcançar uma redução mais rápida dos casos de malária”, esclareceu Dulcinéia.

Ela afirmou ainda que mesmo durante a pandemia de covid-19, ações de apoio ao enfrentamento da malária também têm sido realizadas pelo Programa Estadual de Controle da Malária.

“Se for necessário, o Núcleo vai capacitar as equipes de cada município, realizando a orientação e o direcionamento das ações de controle e manejo dos pulverizadores. O foco é não interromper o trabalho e garantir que seja mantido durante todo o ano”, disse.

Apesar do controle do vetor ser de responsabilidade dos municípios, a população também pode colaborar adotando medidas que ajudam a combater a malária, entre elas, como usar roupas que protejam pernas e braços, usar repelente e evitar locais próximos aos criadouros do mosquito como a beira dos rios e, se possível, utilizar telas e proteção em janelas.

“Precisamos reforçar que a doença tem cura e pode ser tratada de forma gratuita no SUS, por isso é importante que as pessoas estejam atentas e procurem um médico logo no surgimento dos primeiros sintomas, como febre alta, calafrios acompanhados de ondas de calor e muito suor, além de dor de cabeça, dor no corpo, falta de apetite e fadiga”, explicou Dulcinéia.