Em cerimônia realizada na manhã de ontem no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima (ALE-RR), os profissionais que trabalham como despachantes documentalistas assistiram à oficialização do seu Conselho Regional. O presidente do Conselho Federal, Carlos Montenegro, abriu a solenidade, na companhia do vice-presidente Gilberto Alvim. Houve a apresentação de ferramentas que auxiliam o trabalho da categoria, a posse de 11 conselheiros de Roraima e a entrega de certificados aos 30 despachantes documentalistas filiados à nova entidade. Agora, apenas o Estado do Tocantins ainda não tem um Conselho.
Com a abertura da entidade, os cidadãos de Roraima terão mais garantias de que estão contratando um profissional registrado e fiscalizado, evitando os chamados “atravessadores” que costumam agir por conta própria e muitas vezes podem ludibriar seus clientes. Carlos Montenegro disse que os conselhos promovem capacitações em todo o país e em todas as 11 áreas de atuação do despachante, como as áreas cartorial, naval, previdenciária, veicular, imobiliária e aeroportuária. “O CRDR-RR está sendo criado no momento certo: o Conselho dos Despachantes é o mais novo do Brasil, em um Estado que também é novo. Roraima é um lugar promissor, é fundamental que tenha essa entidade.”
O presidente do Conselho de Roraima, Moacir de Amorim, afirmou que há mais de um ano pleiteava uma filial do órgão no Estado. Agora que conseguiu, já são 30 profissionais registrados e aptos a trabalharem como despachantes documentalistas. “É grandioso este evento, vamos dar credibilidade e respaldo para quem nos contrata. Na nossa profissão, visitamos os órgãos públicos e privados, legalizando seus documentos, evitando que o cliente perca tempo”, comemora.
FACILIDADE – Recém-inserido no mundo dos despachantes documentalistas, Lelis Sobrinho comentou sobre o quanto a figura deste profissional é importante.
“Sabemos que enfrentar a burocracia do nosso país não é fácil. Arrepia enfrentar cartórios e prefeitura, por exemplo, então somos necessários para facilitar a tramitação dos documentos junto aos órgãos, servindo como elo entre a sociedade e as instituições”, frisou. Ele já se filiou e disse que entrou em um curso de corretagem imobiliária para complementar suas habilidades. (NW)