O estado de Roraima ocupou a segunda colocação no ranking de cheques devolvidos no mês de dezembro de 2016, com percentual de 13,56%, ficando atrás apenas do Amapá, que obteve 17,44%. Os dados fazem parte do levantamento da Serasa Experian.
Na terça-feira, 24, a entidade apresentou o ranking geral de cheques devolvidos por falta de fundo, que no ano geral de 2016 apresentou percentual de 2,36%. O número é considerado o maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 1991.
Conforme a Serasa, em dezembro do ano passado o percentual de cheques devolvidos foi de 2,25%, bem abaixo dos 2,46% registrados no mês anterior. Em dezembro de 2015, o percentual foi de 2,42%.
O desemprego elevado, crédito caro e escasso, juros altos e inflação que se manteve pressionada, especialmente durante o primeiro semestre, foram os fatores que impulsionaram a inadimplência com cheques no ano passado.
No comparativo anual entre regiões, o Nordeste figurou na liderança negativa, com percentual de 4,66%. O Sudeste foi à região que apresentou o menor percentual de devoluções no período: 1,94%.
CONFIRA OS PERCENTUAIS DE DEZEMBRO
POR REGIÃO
Norte – 4,51% (2016) contra 4,84% (2015)
Nordeste – 4,39% (2016) contra 4,84% (2015)
Cento-Oeste – 3,15% (2016) contra 3,36% (2015)
Sul – 1,87% (2016) contra 3,36% (2015)
Sudeste – 1,86% (2016) contra 1,93 (2015)
POR ESTADOS
Amapá – 17,44% (2016) contra 17,94% (2015)
Roraima – 13,56% (2016) contra 12,03% (2015)
Maranhão – 9,24% (2016) contra 10,01% (2015)
Acre – 7,78% (2016) contra 8,08% (2015)
Amazonas – 7,22% (2016) contra 6,80% (2015)
Pará – 6,45% (2016) contra 6,55% (2015)
Piauí – 6,39% (2016) contra 7,10% (2015)
Tocantins – 5,18% (2016) contra 5,11% (2015)
Rio Grande do Norte – 4,95% (2016) contra 5,20% (2015)
Alagoas – 4,85% (2016) contra 5,30% (2015)
Paraíba – 4,56% (2016) contra 5,06% (2015)
Sergipe – 4,52% (2016) contra 5,44% (2015)
Ceará – 4,50% (2016) contra 4,94% (2015)
Bahia – 4,19% (2016) contra 4,46% (2015)
Pernambuco – 3,70% (2016) contra 3,55% (2015)
Distrito Federal – 3,58% (2016) contra 3,92% (2015)
Goiás – 3,15% (2016) contra 3,44% (2015)
Mato Grosso – 3,17% (2016) contra 3,08% (2015)
Mato Grosso do Sul – 2,69% (2016) contra 2,91% (2015)
Espírito Santo – 2,41% (2016) contra 2,51% (2015)
Rondônia – 2,21% (2016) contra 2,57% (2015)
Minas Gerais – 2,09% (2016) contra 2,33% (2015)
Rio de Janeiro – 2,01% (2016) contra 2,04% (2015)
Rio Grande do Sul – 1,90% (2016) contra 2,06% (2015)
Paraná – 1,89% (2016) contra 2,13% (2015)
Santa Catarina – 1,82% (2016) contra 2,11% (2015)
São Paulo – 1,72% (2016) contra 1,73% (2015)