Cotidiano

Rios de Roraima são alvo de monitoração da qualidade de água

Aferições foram feitas nos rio Tacutu, na Fazenda Paraíso, município de Bonfim, e no rio Surumu, na Terra Indígena São Marcos

Os principais rios de Roraima são alvo de monitoração contínua, para atestar a qualidade da água. Nesta semana, entre os dias 24 a 26, foram feitas as aferições nos rio Tacutu, na Fazenda Paraíso, município de Bonfim, e no rio Surumu, na Terra Indígena São Marcos.

O acompanhamento é realizado pela equipe técnica da Divisão de Planejamento Hídrico (DPH) da Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos).  Segundo o chefe da DPH, Rogeano Gonçalves, esse trabalho é realizado continuamente por meio do Qualiágua, programa da ANA (Agência Nacional de Águas), e tem o objetivo de monitorar a qualidade dos principais rios do Estado.

Esse convênio com a ANA possibilita o monitoramento do rio Branco em quatro pontos: na fazenda Capela (próximo à confluência dos rios Tacutu e Uraricoera), na estação de captação de água da Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima), no ponto próximo ao Distrito Industrial e na sede do município de Caracaraí.

No rio Uraricoera são dois pontos de aferição: na ponte sobre o rio na BR-174 e na balsa do Passarão. No rio Surumu são dois pontos: na comunidade do Barro (na Terra indígena Raposa Serra do Sol) e na confluência com o rio Tacutu (na Terra indígena São Marcos).

Nos rios Amajari, Cotingo, Anauá, Jauaperi, Barauana, Água Boa do Univini, Carrapato e Cachorro, há somente um ponto de monitoramento. No rio Cauamé são dois pontos: o primeiro na ponte do Anel Viário e o segundo na praia do Caçari.

“Além do monitoramento da qualidade da água, os técnicos medem a vazão dos rios para obter uma série histórica e, com estes dados, poder nortear com precisão científica a emissão de outorgas e licenciamentos”, explicou Rogeano Gonçalves.