A Receita Federal abriu ontem, 10, a consulta para o segundo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IPRF) 2017. Este ano R$ 2 533 bilhões serão injetados na economia. Serão pagos também R$ 467,2 milhões a 148,2 mil contribuintes que fizeram declaração entre 2008 e 2016, mas caíram na malha fina. Levando em consideração os lotes residuais e o pagamento de 2016, o valor total com restituições chegará a R$ 3 bilhões.
Na 2ª Região Fiscal, que compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará Rondônia e Roraima, terão direito 74.242 contribuintes, totalizando R$ 151.948.323,63. Em Roraima receberão 2.278 contribuintes, que totaliza R$ 3.867.994,49.
Conforme o delegado da Receita Federal em Roraima, Omar de Souza Rubin, a lista com os nomes dos contribuintes com restituição liberada está no site da Receita. A consulta pode ser feita também pelo Receita Fone número 146. O órgão oferece ainda um aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições.
Segundo o delgado, o crédito bancário será feito em 17 de julho. As restituições terão correção de 2,74% para o lote de 2016 e 97,03% para o lote residual de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a data de entrega da declaração até o mês.
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O contribuinte que não receber a restituição na conta informada deverá ir a qualquer agência bancária do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001(capitais), 0800-729-0001(demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento.
A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, a solicitação deverá ser feita por meio de formulário eletrônico – pedido de pagamento de restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço extrato de processamento, na página da Receita Federal na Internet.
Os dois últimos lotes regulares serão liberados em novembro e dezembro. Se estiverem fora desses lotes, os contribuintes devem procurar a Receita Federal porque os nomes podem estar na malha fina por erros ou omissões na declaração.
