Cotidiano

Quase três mil mulheres buscaram apoio contra violência em 2019

Os dados foram extraídos do Relatório das atividades realizadas pela Casa da Mulher Brasileira, no período de janeiro a dezembro de 2019

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Dados extraídos do Relatório das atividades realizadas pela Casa da Mulher Brasileira, no período de janeiro a dezembro de 2019, apontam que mais de 2.777 mulheres acessaram os serviços disponibilizados pela rede de apoio.

O assunto será debatido no Fórum de Discussão sobre Violência de Gênero: Institucional, Obstétrica e Violência Doméstica, que será realizado das 8h às 13h, no Auditório da Defensoria Pública do Estado (DPE).

O evento que será realizado em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, é promovido pela Defensoria Especializada de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da DPE, em parceria com a Universidade Federal de Roraima (UFRR).

O Fórum tem como público-alvo: dirigentes sindicais, dirigentes de associações diversas, lideranças de movimentos sociais e ONG’s. O objetivo é encontrar novos mecanismos para o enfrentamento e a prevenção da violência de gênero no âmbito de suas atuações.

“Pensamos no objetivo de chegar nas bases, a fim de começarmos a discutir os vários tipos de violência dentro das entidades. Além de buscar desmistificar a violência contra a mulher, pois a violência está no âmbito familiar, mas também aparece em outros ambientes, como o institucional, hospitalar, educacional, entre outros”, comentou a chefe titular da DPE Especializada da Mulher, Terezinha Muniz.   

A defensora ressalta que o fórum possui uma característica diferenciada de qualquer outro já realizado. Mas, para fazer a diferença na vida de tantas mulheres – a partir do fórum – é de suma importância a participação dos líderes sindicais convidados.

“Juntos poderemos discutir, propor e aprovar propostas viáveis, de curto-médio prazo, que realmente façam a diferença na vida de tantas mulheres do estado”, reforçou, justificando que a temática tem ocupado diversos espaços de discussões teóricas, éticas, sociais, culturais e políticas, além de questionamentos acerca das suas “definições” e de suas intercausalidades. 

“Então, queremos trazer essa discussão para todos os segmentos e levar para a população. É importante informar as instituições e formar uma rede de proteção. Através desses líderes, podemos chegar nas bases e informar a população sobre o trabalho da Defensoria Pública e quais os instrumentos que ela disponibiliza. E, a partir desse fórum, criar outros movimentos que já começam a sinalizar”, explicou .   

O Fórum de Discussão terá como eixos temáticos: violência institucional; violência obstétrica; violência doméstica e familiar contra a mulher, Sistema de Justiça e Rede de Proteção.

“Temos que trabalhar com as lideranças a partir do fórum, de modo que essa discussão chegue em cada instituição que será representada pelos sindicatos, que a gente comece a fazer um link a partir desse fórum. Precisamos chamar a atenção da sociedade e mais do que a atenção, que a gente traga esse tema para a nossa realidade. Roraima é um dos estados líderes na questão de violência contra a mulher; então, precisamos fazer uma rede de proteção da maior quantidade de segmentos que a gente puder alcançar”, completou a professora substituta da UFRR, Mara Maia.

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