Cotidiano

Projetos do TJRR são selecionados para concorrer ao Prêmio’ Innovare’

“Cartório do Futuro” e Pólo indígena de conciliação se destacaram pelas práticas de contribuição para o aprimoramento da Justiça no País

Projetos do TJRR são selecionados para concorrer ao Prêmio’ Innovare’ Projetos do TJRR são selecionados para concorrer ao Prêmio’ Innovare’ Projetos do TJRR são selecionados para concorrer ao Prêmio’ Innovare’ Projetos do TJRR são selecionados para concorrer ao Prêmio’ Innovare’

Os projetos Pólo Indígena de Conciliação Maturuca e Unidade de Processamento Judicial (UPJ), conhecida como “Cartório do Futuro”, implantados pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) foram selecionados para a 2ª fase do Prêmio Innovare, que visa identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil.

Na semana passada, uma equipe do prêmio Innovare visita os projetos do TJRR que concorrem ao prêmio, para conhecer, registrar e realizar relatórios para encaminhamento à banca avaliadora.

Um dos projetos selecionados, o “Cartório do Futuro”, implantado em outubro de 2016 no Fórum Sobral Pinto, centraliza em um único espaço as atividades de três cartórios das 1ª, 2ª e 3ª Juizados Cíveis. O modelo unificou os cartórios dessas unidades judiciais e adotou uma nova divisão das tarefas e melhor distribuição dos recursos humanos e do espaço físico.

Uma das ferramentas utilizadas pela Unidade de Processamento foi o cumprimento de diligências via Whatsapp, onde as intimações são enviadas pelo aplicativo de mensagens instantâneas, conforme prevê o artigo 19 da Lei dos Juizados Especiais (Lei. 9.099/95). O processo digita, por si só, reduziu de 50 a 70% o tempo de tramitação de uma ação, pela simples eliminação de atividades próprias do papel.

“Esse projeto nos trouxe uma economia processual somente com gestão de pessoas de quase R$ 500 mil, desde que foi implantado. Um processo de conciliação que demorava cerca de três meses para ser concluído passou para, no máximo, 45 dias”, destacou o diretor da Secretaria Unificada dos Juizados Especiais, Flávio Dias.
O projeto concorre na categoria Tribunal “Revigorar os Juizados Especiais é promover a cidadania”, que tem como coordenadora a desembargadora Tânia Vasconcelos e trata sobre a Unificação do Sistema dos Juizados Especiais Cíveis de Boa Vista. Esse projeto teve a participação dos juízes Elvo Pigari Júnior, Délcio Dias Feu e Bruna Zagallo.

CONCILIADORES INDÍGENAS- Já o outro projeto finalista foi idealizado pelo juiz Aluízio Ferreira Vieira no Pólo Indígena de Conciliação do Maturuca, que formou os primeiros conciliadores indígenas do Brasil no dia 4 de setembro de 2015. Ao todo foram 16 indígenas capacitados pelos instrutores habilitados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo juiz e pelo servidor Shiromir Eda, contando ainda com a participação de professores, agentes de saúde e lideranças indígenas.

O projeto recebeu menção honrosa na categoria Juiz de Direito no Prêmio Conciliar é Legal 2016, promovido pelo CNJ.

PRÊMIO INNOVARE- Segundo a representante do Prêmio, Vivian Andrade e Silva, para serem selecionados, os projetos devem atender a práticas inovadoras em vários sentidos que tornem a justiça mais efetiva sem retirar garantias e direitos fundamentais daqueles que buscam a solução de conflitos.

“Vão entrar projetos desenvolvidos com o viés da cidadania onde as pessoas que desenvolvem projetos buscando a implantação de projetos sociais podem inscrever para levar para o Brasil, porque há uma visibilidade grande”, explicou.

A comissão julgadora do Prêmio Innovare é composta por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), desembargadores, promotores, juízes, defensores e advogados. O Instituto Innovare tem a finalidade de premiar ações do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e de advogados que contribuam para a efetividade e democratização do Sistema Judiciário Brasileiro. 

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